quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Viana do Castelo

País: Portugal
Concelho: Viana do Castelo


A cidade de Viana do Castelo é a capital do Alto Minho e está situada a 68 km a norte do Porto. 
É conhecida como a Princesa do Lima e denominada capital da cultura folclórica do Minho.
Localiza-se na foz do rio Lima, na sua margem direita e deitada ao seu comprido, em terreno plano, com os pés no oceano e com a cabeça engrinaldada de verdura, protegida pelo monte de Santa Luzia (o melhor miradouro de Viana).
Encontra-se no centro de um triângulo que tem como vértices as cidades de Vigo, Porto e Braga.
O concelho confina com os municípios de Caminha, Ponte de Lima, Esposende e Barcelos.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Valença

País: Portugal
Concelho: Valença
Freguesia: União das Freguesias de Valença, Cristelo Covo e Arão

Valença é uma vila minhota situada a 54 km a nordeste de Viana do Castelo.
É também conhecida por Valença do Minho.
Ergue-se a 72 metros de altitude, num morro sobranceiro ao rio Minho, fronteira à cidade espanhola de Tui.
Harmoniosa povoação, famosa pelas suas muralhas, artesanato típico e grande atividade comercial. A sua posição fronteiriça tornou-a conhecida regionalmente como mercadillo.
É uma atraente povoação com um bonito bairro velho localizado entre os seus dois fortes, ligados por uma passagem.
Tem uma paisagem marcada pelo rio Minho, bem encaixada no vale, com encostas coroadas por cabeços de altitude média. A forte humanização desta paisagem é patente no retalhe geométrico dos campos de cultivo, onde predomina a vinha.
Até ao século XIII era denominada de Contrasta, por “estar oposta a outra” que era Tui.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Ponte Medieval de Ponte da Barca

Portugal \ Viana do Castelo \ Ponte da Barca \ União das Freguesias de Ponte da Barca, Vila Nova de Muía e Paço Vedro de Magalhães
Portugal \ Viana do Castelo \ Arcos de Valdevez \ Paçô

Ponte sobre o rio Lima, Ponte da Barca.

Liga o concelho de Ponte da Barca (freguesia de Ponte da Barca) ao de Arcos de Valdevez (freguesia de Paçô).

Está classificada como Monumento Nacional desde junho de 1910.

É considerada uma das mais importantes pontes medievais do país.

Foi construída no século XVI, ao que parece, fortificada, com uma torre disposta do lado da vila. Substituiu uma anterior ponte erguida na segunda metade do século XIV, em estilo gótico, responsável pelo nascimento do topónimo Ponte da Barca.

Em 1761 foi reformada ou restaurada, tendo-se construído os contrafortes laterais encimados por espaldar concheado e brasonado, um deles inscrito.

Em 1895, voltou a ser reparada, assinalada na outra cartela, com alargamento do tabuleiro e substituição das antigas guardas de granito por grades de ferro. Terá sido neste período que a torre foi demolida.

Tem cerca de 200 metros de comprimento. Apresenta tabuleiro em cavalete suave, sobre dez amplos arcos de volta perfeita ou apontados, assentes em fortes pilares com talhamares, estando o primeiro, do lado da vila, parcialmente entaipado com a rampa de acesso à ponte e plataforma sobrelevada de sustentação do parque. Oito dos seus arcos são de origem quinhentista e os dois centrais resultam do alargamento e remodelações feitas em 1761 e 1895. Entre os arcos, nos tímpanos, veem-se olhais góticos, também eles em arcos de volta perfeita ou quebrado.

O pavimento em cavalete, está debruado de parapeitos, que modilhões borgonheses ajudam a sustentar.

Sensivelmente a meio da ponte possui, de ambos os lados, um contraforte, criando um espaço semicircular onde assenta, em decoração barroca, os brasões dos concelhos a que pertence. A montante localiza-se a primitiva pedra de armas da vila de Ponte da Barca, que representa em campos de prata, as armas de Portugal, com as cinco quinas e sete castelos, sobre uma barca de ouro, alusivo à antiga barca que unia as duas margens do Lima. Termina em coroa fechada. A jusante situa-se o brasão correspondente a Arcos de Valdevez, constituído por esfera armilar coroada por cruz de Cristo.

Painel informativo localizado junto ao monumento, 2020
monumentos.gov.pt

domingo, 25 de outubro de 2015

Capela do Espírito Santo (Paredes de Coura)

País: Portugal
Concelho: Paredes de Coura
Freguesia: União das Freguesias de Paredes de Coura e Resende

Rua Doutor Albano Barreiros, Paredes de Coura.
Está situada numa posição sobranceira à vila, integrada em adro murado e pontuado por frondosas árvores. É antecedida por escadaria monumental de duplo lanço.
Templo reconstruído no século XVIII, em traça barroca e neoclássica.
A fachada principal é rasgada por portal de verga abatida, enquadrado por moldura recortada e coroada por frontão curvo invertido. Termina em frontão recortado, com moldura decorada por volutas, tendo ao centro nicho com a imagem da Santíssima Trindade.
Apresenta planta longitudinal, de grandes dimensões, composta por nave única e capela-mor retangulares.
No interior destacam-se a talha dourada e alguns elementos decorativos nos vãos.
Tem adossado a Casa da Confraria.

Monção

País: Portugal
Concelho: Monção

Vila do Alto Minho situada a 67 km a nordeste de Viana do Castelo, junto à fronteira com Espanha, quase em frente da povoação galega de Salvaterra.
A localidade está situada na margem esquerda do rio Minho, a 37 metros de altitude.
No interior do vasto polígono amuralhado que outrora cingia a povoação encontra-se a vila medieval. No exterior dos muros desenvolveu-se a vila moderna, com casas brasonadas e outros valiosos edifícios.

As origens de Monção são desconhecidas, havendo quem defenda que teve origem no local onde atualmente se encontra a povoação de Cortes, a 2 km a oeste da vila.
No início da Nacionalidade era apenas uma terra sem grande importância. O então centro administrativo e guerreiro situava-se no Castelo da Penha da Rainha.
Nas Inquirições de 1258 já surge com a categoria de vila.
A 12 de março de 1261 recebeu foral de Dom Afonso III, com regalias semelhantes às de Valença, o que denota ser já uma povoação fortificada.
Durante o reinado de Dom Fernando (1367-1383), a vila sofreu vigorosos ataques das forças castelhanas comandadas por Henrique de Trastâmara. Terá então ocorrido o lendário levantamento de um cerco graças ao estratagema de Deuladeu Martins, mulher do alcaide Vasco de Abreu, ao lançar aos cansados castelhanos os últimos pães que restavam na fortaleza, fazendo-lhes assim crer que os mantimentos davam ainda para muito tempo.

domingo, 18 de outubro de 2015

Parque Nacional da Peneda – Gerês

País: Portugal
Concelhos: Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro

Parque criado em 1971.
É uma das maiores atrações naturais do país.
Cobre uma área global de 70 929 hectares com pouca presença humana. Com a fronteira de Espanha, a Reserva Natural da Peneda-Gerês perfaz cerca de 100 km atravessando quatro serras: Peneda, Soajo, Amarela e Gerês. Tem forma de ferradura com abertura voltada para Espanha.
Constitui um prolongamento das elevações da Galiza numa morfologia de altitude em que a rocha nua impera sobre o manto vegetal.
O extremo noroeste corresponde ao planalto de Castro Laboreiro, na serra da Peneda. A concavidade central corresponde à serra Amarela (Lindoso) e ao vale do rio Homem (com a albufeira de Vilarinho das Furnas e a fronteira de Portela do Homem). Imediatamente a sul situa-se o coração do parque e sua zona mais conhecida: o vale do rio Gerês, Caldas do Gerês e a albufeira da Caniçada. No extremo contrário estende-se o planalto de Mourela, onde se encontram as aldeias comunitárias de Pitões das Júnias e Tourém.
Em nome da preservação do Parque existem restrições no acesso a determinados locais. É o caso da estrada que vai de Caldas do Gerês à Portela do Homem, onde os vestígios de ocupação romana se harmonizam com a beleza do rio. Marcos miliários, lagoas e postos de informação cobertos de colmo fazem parte do percurso.
As maiores elevações são atingidas nos lugares de Nevosa, em Terras de Bouro (1545 metros) e Altar de Cabrões (1538 metros).
Apesar de já terem desaparecido da zona espécies emblemáticas, como o urso-pardo e a cabra-brava, ainda existe no parque uma grande diversidade, como o garrano-do-Gerês, o corço, o esquilo-vermelho, as fuinhas, o gato-bravo, o javali, o lobo, a lontra, a raposa e a toupeira-de-água.
De entre os animais domésticos menciona-se o cão Castro Laboreiro, originário da serra e do planalto do Soajo, o gado barrosão e a vaca de cachena, o mais pequeno dos bovinos portugueses.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Caminha

País: Portugal
Concelho: Caminha

Vila minhota situada a 24 km a norte de Viana do Castelo, na desembocadura do rio Minho. 
A povoação encontra-se rodeada por rio, mar e montanha, em lugar de rara beleza. 
O seu casario, rodeado de muralhas, espraia-se a 11 metros de altitude ao longo de uma língua de terra, na confluência do rio Coura com o rio Minho, sobranceira ao altivo morro cónico galego de Santa Tegra. 
A vila de Caminha tem um encanto muito especial.
O município é limitado a sul pelo de Viana do Castelo, a norte pelo rio Minho, a nascente pelos concelhos de Vila Nova de Cerveira e Ponte de Lima e a poente pelo Oceano Atlântico. É o concelho mais setentrional da costa portuguesa.
Está ligada ao país vizinho por um ferry-boat diário.
É uma região com um património histórico muito rico, com as suas casas senhoriais, igrejas, portões decorados e ruas sinuosas. 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Arcos de Valdevez

País: Portugal
Concelho: Arcos de Valdevez

Arcos de Valdevez é uma vila minhota localizada a 47 km a nordeste de Viana do Castelo.
O casario situa-se a 48 metros de altitude, num vale profundo, estuante de verdura, sob a proteção de alcantilados picotos graníticos.
É atravessada pelo rio Vez, que lança as suas águas no rio Lima, 5 km a sul.
Goza da fama de ter uma das maiores concentrações de monumentos religiosos do país.
Ambas as margens foram, ao longo dos séculos, longilineamente ocupadas, ainda que a margem direita, correspondente a Salvador, esteja implantada na crista de uma muralha de matriz granítica, sobranceira a uma das curvas do rio, formando um promontório propenso à vigilância e à defesa, que acolheu, na sua origem, o burgo, e onde assenta o casco antigo da vila.
São Paio, na margem esquerda, oferece uma planície onde o povoamento deriva de matriz mais rural, tendo sido objeto de urbanização mais recente. 
O concelho é um dos maiores do país. A quase totalidade das suas freguesias integra o complexo montanhoso da Peneda-Gerês.
A sua toponímia deve-se à implantação nas orlas graníticas do rio Vez e à construção de uma ponte de três arcos sobre o rio Vez, durante os séculos XII ou XIII.
Há quem defenda ainda que o nome provém de Arcobriga, nome da cidade romana que ali existiu.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Sines

País: Portugal
Concelho: Sines
Freguesia: Sines

Cidade alentejana situada a 132 km a sul de Setúbal.
O centro histórico estende-se ao longo da falésia, do Castelo ao Forte do Revelim.
Pensa-se que o topónimo Sines deriva de sinus, palavra romana para baía.
Sines cresceu como aldeia piscatória.
Entre finais do século XII e inícios do século XIII foi conquistada aos árabes e confiada à Ordem de Santiago de Espada em 1217.
Em 1362, recebe Carta de Foral pelo rei Dom Pedro I, interessado nas suas funções defensivas da costa.
No dia 1 de Julho de 1512 recebe Foral Novo, concedido por Dom Manuel I.
Durante o século XIX, o seu concelho foi extinto, passando a pertencer a Santiago do Cacém.
Em 1914, o concelho foi restaurado.

sábado, 10 de outubro de 2015

Estação Arqueológica do Creiro

País: Portugal
Concelho: Setúbal
Freguesia: União das Freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão)

Praia do Creiro, Portinho da Arrábida.
A estação arqueológica é composta por um complexo industrial romano de produção de salgas de peixe. Dispunha de unidade fabril, balneário e armazéns.
O edifício fabril foi construído no terceiro quartel do século I, tendo sofrido obras de remodelação no final do mesmo século, responsáveis pelo aumento do número de tanques. Manteve-se em laboração até aos séculos IV-V.
Os tanques de salga, onde o peixe (sardinha e cavala) macerava em sal, possuem os fundos e paredes revestidos a opus signinum. Na sua construção foram evitadas, por questões de higiene, as arestas vivas, optando-se por arestas em “meia cana”.
O balneário tinha banhos quentes (caldarium) e frios (frigidarium), contemporâneos do funcionamento da fábrica de salgas de peixe.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Santiago do Cacém

País: Portugal
Concelho: Santiago do Cacém
Freguesia: União das Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra


Santiago do Cacém é uma vila alentejana situada a 110 km a sul de Setúbal.
Foi conquistada aos mouros, em 1158, pelos cavaleiros templários.
Em 1186, Dom Sancho I doa-a à Ordem de Santiago e Espada.
Em 1211 foi conquistada pelas forças do poderoso califa almóada Al-Mansor.
Em 1217, foi tomada definitivamente pelas forças cristãs comandadas por Dom Soeiro, bispo de Lisboa. Regressa ao poder da Ordem de Santiago.
Data de 1255, um documento entre a Ordem de Santiago e o Concelho de Beja, acerca do direito de compáscuo (direito de usar de pasto comum), onde surgem os selos dos concelhos que estavam debaixo do senhorio da Ordem, entre eles o de S. Yacobo de Cazem (atual Santiago do Cacém). Trata-se de um dos primeiros documentos em que Santiago surge como concelho.
Remonta a 1301 o mais antigo aforamento para a construção de uma habitação em Santiago do Cacém, na Rua Condes de Avillez (antiga Carreira). Antes desta data, a vila encontrava-se no interior do castelo.
Em 1383, o mestre da Ordem Espatária colocou-se ao lado do mestre de Aviz, como consequência, Santiago do Cacém foi invadida pelas tropas de Castela e libertada, meses depois, por Dom Nuno Álvares Pereira.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Antigos Paços do Concelho de Grândola

País: Portugal
Concelho: Grândola
Freguesia: União das Freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra

Praça Dom Jorge, Grândola.
Edifício iniciado em 1725 por ordem do Corregedor da Comarca, para albergar as novas Casas da Câmara. O imóvel incluía cadeia masculina e feminina no piso térreo.
Em 1729 já ameaçava ruína, possivelmente devido à fraca qualidade dos materiais utilizados.
Em 1736 foi obtida nova provisão régia para a sua reparação, mas as parcas receitas do concelho prolongaram a obra até 1743.
O terramoto de 1755 provocou diversos danos no imóvel que ficou bastante arruinado. Só em 1779 se procedeu ao seu restauro.
Em 1919, na sequência do restauro da Comarca de Grândola, a Câmara deliberou ceder o edifício para a instalação do Tribunal e serviços anexos.
Adossado ao edifício encontra-se uma torre sineira com relógio.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Castelo de Almourol

País: Portugal
Concelho: Vila Nova da Barquinha
Freguesia: Praia do Ribatejo

O castelo de Almourol situa-se no topo de uma pequena ilha rochosa, no meio do rio Tejo.
É um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos do país.
Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.
As suas raízes remontam possivelmente a um primitivo reduto lusitano, posteriormente romanizado.
Durante o período árabe, o castelo denominava-se Almorolan.
Em 1129 foi conquistada pelos cristãos e entregue aos Templários.
Em 1171 ficaram concluídas as obras mandadas edificar por Gualdim Pais, I Mestre da Ordem dos Templários em Portugal. Extinta a Ordem, o castelo entrou num progressivo esquecimento.
No século XIX foi restaurado, à luz de um ideal romântico. Muitas das estruturas primitivas foram sacrificadas em substituição do coroamento de merlões e ameias, bem como outros elementos de índole essencialmente decorativa.
Está à guarda do Exército desde 1898.
No século XX foi adaptada a Residência Oficial da República Portuguesa, sendo palco de importantes eventos durante o Estado Novo.
Tem disposição quadrangular, com altas muralhas protegidas por nove torres quadrangulares, adossadas, e pela torre de menagem, centro nevrálgico da estrutura. As ameias são resultado da reparação feita no século XIX.
A torre de menagem tinha três pisos e foi bastante modificada ao longo dos tempos. Mantém ainda importantes vestígios originais, como a sapata. Por cima da janela, é visível a cruz patesca, que foi a primeira dos Templários. 

domingo, 4 de outubro de 2015

Torres Novas

País: Portugal
Concelho: Torres Novas

Torres Novas é uma cidade ribatejana situada a 36 km de Santarém.
Assenta numa chã a 57 metros de altitude, nas margens do rio Almonda e nas colinas adjacentes, numa localização que durante muitos séculos foi estratégica.
O concelho de Torres Novas confina com os municípios de Tomar, Ourém, Alcanena, Santarém, Golegã, Entroncamento e Vila Nova da Barquinha.

O primeiro aglomerado populacional constituiu-se em redor do castelo.
Em 1148 foi conquistada aos mouros por Dom Afonso Henriques. 
Em 1185 caiu de novo nas mãos dos árabes que a perderam no ano seguinte e a recuperaram depois, para finalmente a abandonarem passado pouco tempo.
Em Outubro de 1190 Dom Sancho I outorgou-lhe o primeiro foral e mandou reconstruir o seu castelo, que havia ficado extremamente danificado.
No reinado de Dom João II (1481-1495), o monarca doou-a ao seu filho bastardo Dom Jorge, cujo filho Dom João foi o I Marquês de Torres Novas e o I Duque de Aveiro, e deste modo veio a cair em poder dos duques de Aveiro.
Em 1 de Maio de 1510 Dom Manuel outorgou-lhe foral novo.
Em 14 de Agosto de 1985 ascendeu a cidade. 

Praça da República (Alcobaça)

País: Portugal
Concelho: Alcobaça
Freguesia: União das Freguesias de Alcobaça e Vestiaria

Praça da República, Alcobaça.
Até à saída dos frades do convento, fez parte integrante do complexo Abacial.
Antiga Praça do Peixe, Praça das Amoreiras e ainda Praça Príncipe Dom Carlos.
A designação de Praça da República data de 8 de outubro de 1910, denominação ainda raríssima nessa época.
Já foi utilizada como mercado de frutas e legumes, depois como mercado de peixe e posteriormente como parque de estacionamento.
A atual configuração data de 1992.  
Está rodeada por edifícios históricos onde se destacam os dois Arcos designados por Cister e Claraval, integrados em construções setecentistas, que ligam este largo à Praça Afonso Henriques, outrora o antigo celeiro às outras dependências do mosteiro.
Tem ao centro uma fonte-escultura em homenagem aos monges.
Conta com esplanadas, área relvada e bancos de jardim.

sábado, 3 de outubro de 2015

Santarém

País: Portugal
Concelho: Santarém

Cidade, capital do Ribatejo.
Santarém situa-se a 78 km a nordeste de Lisboa.
Uma parte da cidade é ribeirinha, enquanto outra se instalou no planalto do esporão abrupto, a 108 metros de altitude, sobre o rio Tejo, na sua margem direita. A zona alta proporciona um excecional panorama do Tejo e das lezírias.
A riqueza patrimonial da cidade faz com que seja designada como a Capital do Gótico em Portugal.
O casario é composto por uma teia de ruas estreitas e sinuosas, becos, arcos, escadinhas e rampas que se adaptam ao ondulado do planalto e encosta, à semelhança de outras cidades e vilas rodeadas de muralha.
Santarém é o coração do Ribatejo e não se pode falar desta imensa planície sem lembrar os touros, os cavalos e os campinos vestidos de cores garridas, com o imprescindível barrete, faixa à cintura e meias até ao joelho. O colete encarnado, as meias brancas, o barrete verde com lista vermelha e a faixa vermelha só são usados em dias de festa. Montado a cavalo, é ele quem conduz os animais no campo com a ajuda de uma longa vara chamada pampilho. Ao campino está associada uma das danças típicas portuguesas – o fandango. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Olho d'Água de Alcobertas

País: Portugal
Concelho: Rio Maior
Freguesia: Alcobertas

Lugar de Olho d’Água, Alcobertas.
Está localizada em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
É a nascente da ribeira de Alcobertas, que percorre cerca de 26 km até se juntar às águas do rio Maior.
A água surge à superfície em relativa abundância e permanece ao longo do ano.
O local lembra um pequeno oásis, por se situar numa região aparentemente seca.
Outrora, a nascente foi ponto de abastecimento para animais e pessoas que percorriam vários quilómetros das aldeias vizinhas em busca da água que sempre escasseou na região. Ainda é visível a rampa de calçada que dava acesso à ribeira.
Hoje em dia é utilizada para a rega, lavagem de roupa e fazer mover uma azenha que se encontra a poucos metros.
Em 1995, o local foi beneficiado com pequenas obras de melhoria.
O sítio dispõe de um parque de merendas com grelhadores, situado no meio dos dois ramais da ribeira, protegido por frondosas árvores.