sábado, 30 de abril de 2016

Vilarinho das Paranheiras

País: Portugal
Concelho: Chaves
Freguesia: Vidago (União das Freguesias de Vigado, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras)


Aldeia situada a 2 km de Vidago e a 15 km de Chaves.
Localiza-se na margem esquerda do rio Tâmega.
O povoado desenvolve-se junto à estrada nacional, estando o núcleo histórico situado mais para o interior. É composto por um interessante casario tradicional, com algumas belas fachadas e janelas.

O seu território é ocupado desde tempos longínquos, comprovado pela existência do Castro da Ribeira de Vilarinho, posteriormente romanizado.
Durante as invasões francesas, foi nesta terra que os soldados invasores escolheram para atravessar o rio Tâmega, para a margem direita, provavelmente pelos pontões de pedra ainda existentes e onde o rio tem menos profundidade. 
Em 2013, a sua freguesia foi anexada à de Vidago.

Arcossó

País: Portugal
Concelho: Chaves
Freguesia: Vidago (União das Freguesias de Vigado, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras)

Aldeia situada a 3 km a noroeste de Vidago e a 18 km a sudoeste de Chaves, na fronteira com os concelhos de Vila Pouca de Aguiar (Capeludos) e Boticas (Pinho).
Localiza-se no cabeço de um monte, junto à margem do rio Tâmega.
O casario, rural, foi bastante alterado com novos materiais utilizados no segundo quartel do século XX e ainda nas muitas intervenções recentes. No entanto, ainda denota alguma da sua importância passada, confirmada na existência de algumas quintas mais ou menos senhoriais.
É essencialmente agrícola, inserida numa região vinhateira que se prolonga por toda a ribeira de Oura e pelas margens do Tâmega até Vilarinho das Paranheiras e Anelhe. Além da vinha, é também rica em oliveiras e nas mais variadas árvores de fruto.
A maioria dos habitantes trabalha na vizinha vila de Vidago.

A povoação é antiquíssima, anterior à nacionalidade.
Em 1 de outubro de 1835, Dona Maria II agraciou o arcossense Pedro António Machado Pinto de Sousa Canavarro com o título de Barão de Vila Pouca de Aguiar, mudado posteriormente, a seu pedido, para Barão de Arcossó. Foi o seu único Barão.
Em 31 de dezembro de 1853 foi anexada ao concelho de Vila Pouca de Aguiar.
A 20 de junho de 1925, o então lugar de Vidago cresceu imenso, sendo desanexado da freguesia.
Em 24 de outubro de 1955 voltou a integrar o concelho de Chaves.
Em 2013 a sua freguesia foi anexada à de Vidago.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Parque Termal de Vidago

País: Portugal
Concelho: Chaves
Freguesia: Vidago (União das Freguesias de Vigado, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras)


Alameda António Viana, Vidago.
Parque centenário, criado em 1910, considerado um dos melhores exemplos da arquitetura romântica do século XX em Portugal.
Tem cerca de 70 hectares de parque e floresta, formado pelo Palace Hotel, pelas fontes termais e antigo balneário, campo de golfe e um tranquilo lago.
Apresenta cuidados jardins que convidam ao relax, e cerca de 40 espécies de árvores diferentes, como alfazemas, azevinhos, cameleiras, magnólias, pinheiros e plátanos, algumas das quais centenárias.
É atravessada por riachos e caminhos pedestres. 
O Green de Vidago foi inaugurado em 1936, com projeto do consagrado arquiteto paisagista Philip Mackenzie Ross. É considerado um dos melhores campos de golfe da Europa, com 18 buracos.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Vidago Palace Hotel

País: Portugal
Concelho: Chaves
Freguesia: Vidago (União das Freguesias de Vigado, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras)

Alameda António Viana, Vidago.
Está inserido no interior do centenário Parque Termal.
Luxuoso hotel iniciado em 1908 e inaugurado a 6 de outubro de 1910, um dia depois de instaurada a República. À sua inauguração estava prevista a presença real de Dom Manuel II, mas a revolta republicana obrigou o rei ao exílio.
Foi construído ao estilo neorromântico da Belle Époque, projeto de Ventura Terra. Reflete o esplendor que atingiu Vidago enquanto vila termal, digno de alojar famílias reais e aristocratas e de aliciar o turismo europeu de luxo.
A década de 1960 trouxe o início da sua decadência.
Em 1990 encerrou, reabrindo em 1995 depois de obras de recuperação.
Encerrado para obras em 2009, reabriu com o esplendor de outros tempos, projeto do conceituado arquiteto Álvaro Siza Vieira.
O hotel oferece uma série de serviços como campo de golfe, campos de ténis, piscina, restaurante e um centro de conferências.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Pavilhão da Água

País: Portugal
Concelho: Porto
Freguesia: União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde

Estrada da Circunvalação, Porto.
Localiza-se no interior do Parque da Cidade, junto à sua entrada norte.
Pavilhão construído no âmbito da Expo’98, em Lisboa, sendo um dos mais visitados do certame. É da autoria dos arquitetos Alexandre Burmester e José Carlos Gonçalves.
Edifício projetado de forma a dar a ilusão de estar suspenso no ar.
Foi oferecido pela empresa Unicer à Câmara Municipal do Porto. Esteve encaixotado durante cerca de quatro anos e só reabriu as portas no dia 28 de dezembro de 2002.
É gerido, desde 2011, pelas Águas do Porto.
Representa uma viagem ao fantástico universo da água enquanto recurso estratégico e essencial à vida, bem como as ameaças e oportunidades que se colocam. 
A interatividade é a marca distintiva deste espaço que propõe uma série de experiências, simulam acontecimentos e explicam fenómenos. Estas experiências interativas conferem aos visitantes o estatuto de construtores do seu próprio saber, através de diversas ações que permitem constatar a importância da água e desvendar as suas aplicações diárias, lúdicas e científicas.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Primavera Perfume Hotel

País: Portugal
Concelho: Chaves
Freguesia: Vidago (União das Freguesias de Vigado, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras)


Alameda Teixeira de Sousa, Vidago, em frente ao Hotel Palace.
Belo edifício que nasceu para ser residência de Álvaro Branco, emigrante nos Estados Unidos, que o mandou construir na primeira metade do século XX.
A grande afluência às águas termais de Vidago fez com que começasse a dar algumas dormidas.
Em 1973, o seu genro, Antero Magalhães Rodrigues, mandou ampliar as instalações e constituiu a Pensão Primavera, que ao longo dos anos foi sofrendo diversas ampliações, como o aumento dos quartos e a construção do bar.
Em outubro de 2010 a Pensão Primavera encerra para dar lugar a uma profunda reestruturação. Surge o Primavera Perfume Hotel, em dezembro de 2011, onde o elemento água, natureza e os aromas são o mote. 
O hotel dispõe de bar, restaurante e piscinas interior e exterior.

domingo, 10 de abril de 2016

Vidago

País: Portugal
Concelho: Chaves
Freguesia: Vidago (União das Freguesias de Vigado, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras)

Vila termal situada a 17 km de Chaves.
Localiza-se numa enorme depressão de terreno, onde confluem o rio Avelames e a ribeira de Oura. Está rodeada pelas serras do Alvão e da Padrela, tendo a norte o histórico pico de Santa Bárbara.
As suas águas de virtudes terapêuticas deram a Vidago a visibilidade que ainda hoje perdura.
A povoação, dominada pela colina do Alto do Côto, ainda conserva o esplendor da época áurea do termalismo. Subsistem belos edifícios da belle époque com destaque para o Vidago Palace, situado no imenso parque verde onde se localizam as fontes termais.
Nasceu a partir do Largo do Olmo, histórica praça rodeada por casas solarengas com capelas privativas.
O topónimo provém provavelmente do latim Vitris agrum, que designaria campo ou terra de vinha. Mais tarde evoluiria para Vidiago e mais recentemente Vidago.      
O seu povoamento remonta, pelo menos, a épocas pré-romanas, comprovada pela arqueologia, topografia e da própria toponímia locais.
Ponto de passagem entre Aquae Flaviae e outras cidades, os romanos terão aproveitado as suas águas para se curarem.
Data de 1863 a descoberta das propriedades das suas águas alcalinas. Vidago era então uma pequena aldeia pertencente à freguesia de Arcossó, irrelevante na geografia continental.
Em 1886 começaram a ser engarrafadas as águas de Vidago.
No início do século XX tornou-se uma vila turística de excelência, provavelmente a principal estância turística de Portugal e uma das principais da Península Ibérica, destino de eleição da aristocracia portuguesa e europeia, em busca das propriedades terapêuticas das famosas águas.
A 20 de junho de 1925 foi elevada à categoria de vila.

sábado, 9 de abril de 2016

Santuário do Alto do Côto

País: Portugal
Concelho: Chaves
Freguesia: Vidago (União das Freguesias de Vigado, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras)

Rua do Santuário, Vidago.
Santuário plantado no alto de uma colina, dominando toda a vila e boa parte da ribeira de Oura.
É composto por uma pequena capela e por uma torre.
A capelinha foi erigida pelos vidaguenses durante a década de 1930. Alberga a sepultura de Dona Eugénia Adelaide Morais Campilho Malvão, benfeitora dos pobres e que o povo acreditava tratar-se de uma santa.
A torre foi inaugurada em 4 de agosto de 1957, também às custas da população. Nele foi instalado um relógio mecânico que viria a funcionar até 1988, ano em que foi substituído por um relógio computorizado.
Em 1997, o local foi beneficiado de obras, da responsabilidade da autarquia. Os coretos foram cobertos, construíram-se muros de vedação e novas escadas de acesso ao recinto.
Proporciona um excelente miradouro sobre a vila.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Ovoa

País: Portugal
Concelho: Santa Comba Dão
Freguesia: União das Freguesias de Ovoa e Vimieiro

Aldeia situada a 3 km de Santa Comba Dão, na margem esquerda do rio Dão, num local de terrenos férteis.
A povoação, muito antiga, ainda conserva o seu ambiente fidalgo do período em que foi sede de concelho. O centro histórico é composto por típicas casas rurais, na sua maioria graníticas, e pontuadas por diversos solares. O Largo da Praça é o seu cartão de visitas, local onde se encontra o airoso pelourinho.
O concelho de Ovoa foi fundado em 1256 através de carta de foral outorgada por Dom Afonso III, sendo então o único concelho desta região com juiz de nomeação régia. Todavia, só metade da vila pertencia à coroa. Parte destas terras pertenciam por herança a Dom Diogo de Albergaria, senhor da Casa de Santar.
Em 1398, Dom João I ofereceu estas terras, como dote, a Fernão Gonçalves de Figueiredo, genro do antigo senhor.
Em 1475, foram doadas ao príncipe Dom João, futuro rei Dom João II, que delas fez mercê a Dom Luís da Cunha, senhor da Casa dos Cunhas em Tábua e da Casa de Santar.
Em 16 de março de 1514 recebeu foral por Dom Manuel I.
Em 1836, o concelho de Ovoa foi desmembrado pelos vizinhos municípios de Mortágua, Penacova e Santa Comba Dão. Era até então constituída pela sede, Almaça e Farinha Podre.
Em 1878 perdeu o estatuto de vila.
Em janeiro de 2013 a sua freguesia foi anexada à de Vimieiro.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Santa Comba Dão

País: Portugal
Concelho: Santa Comba Dão
Freguesia: União das Freguesias de Santa Comba Dão e Couto do Mosteiro


Cidade beirã, sede de concelho, situada a 39 km de Viseu.
Localiza-se na margem direita do rio Dão, numa região fértil de grande produção agrícola.
A cidade é uma agradável surpresa, composta por um casario tipicamente beirão, pontuada por diversos solares e pequenas praças de grande encanto.
O Largo do Município é o seu cartão de visitas, um amplo espaço atravessado pela ribeira das Hortas, com esplanadas, e onde se situam o belo edifício dos Paços do Concelho e o elegante pelourinho.
A não perder também o Largo Alves Mateus, com a casa onde nasceu este orador sagrado, a grandiosa Casa dos Arcos, a imponente Igreja Matriz e o edifício do Palácio da Justiça.
O Largo do Rossio é rodeado por interessantes casas solarengas e elegantes exemplares do casario beirão.
Um agradável passadiço de madeira, ao longo da ribeira das Hortas, une o Largo do Município à típica zona de Aldrógãos, com o seu moinho da Ribeira.
O seu concelho foi fundado em 1514.
Data de 1999 a sua elevação à categoria de cidade.
Em janeiro de 2013 a freguesia de Santa Comba Dão foi anexada à de Couto do Mosteiro.