terça-feira, 25 de setembro de 2018

Museu Militar de Chaves

Portugal \ Vila Real \ Chaves \ Santa Maria Maior

Praça de Camões, no interior da Torre de Menagem do Castelo de Chaves.
Museu fundado em 1978.
Conserva diversos objetos da História Militar Portuguesa, desde a Idade Média aos nossos dias. Do acervo fazem parte armas, uniformes, bandeiras, desenhos e plantas.
O primeiro piso alberga a sala de Dom João I, dedicada à época da Reconquista. Exibe diversos materiais dessa época, com destaque para uma réplica do elmo e espada de Dom João I, uma bandeira da fundação de Portugal e da Ordem de Avis, uma armadura e espadas do século XVII, e miniaturas de guerreiros dos povos que passaram por Chaves até ao século XIV.
O segundo piso é dedicado à temática das Guerras Peninsulares (1808-1815). Foi através da cidade de Chaves que a II Invasão Francesa, liderada pelo Marechal Soult, penetrou em Portugal. O acervo é variado: um Sarilho composto por três Carabinas de Artilharia, uniformes de Infantaria e da Companhia dos Caçadores de Chaves, quadros relativos ao General Silveira, I Marquês de Chaves, e diversas peças de campanha do século XVIII.
O terceiro piso é dedicado à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Alberga o espólio do General José Celestino da Silva, um capacete das tropas alemãs, espingardas, uniformes e várias peças de artilharia.
No piso superior encontra-se a sala dedicada à Guerra Colonial (1961-1974). Trata-se de espólio usado nas províncias ultramarinas pelas forças inimigas, como canhangulos, uma espada gentílica, uma metralhadora ligeira, uma espingarda de repetição, uma pistola-metralhadora de tambor, azagaias, catanas e mocas gentílicas.
Ainda é possível ver nos jardins exteriores, os canhões utilizados para defender os limites da cidade, quer dos espanhóis, quer das invasões francesas.

Capela de Santa Catarina (Chaves)

Portugal \ Vila Real \ Chaves | Santa Maria Maior

Rua 1º Dezembro, Chaves.
Tem origem numa capela mandada construir em 1249, junto ao castelo, por Dom Lourenço Pires de Chaves.
Em 1681, Gregório de Castro Moraes, governador da Província, ordenou a trasladação para a atual localização, dado que interferia com a estrutura defensiva da Praça de Chaves.
O atual templo é uma construção maneirista e barroca, de planta longitudinal simples, com coro-alto. A fachada principal, em cantaria, é rasgada por portal de verga reta enquadrada por pilastras que suportam entablamento onde assenta frontão triangular encimado por cruz e pináculos e, sobre estes, um óculo circular. Os alçados são circunscritos por cunhais apilastrados e termina em empena recortada encimada por sineira albergando a imagem pétrea da padroeira e por catavento de ferro.
O interior é coberto com falsa abóbada de berço em estuque e acolhe um retábulo de talha dourada.

sábado, 22 de setembro de 2018

Pelourinho de Chaves

Portugal \ Vila Real \ Chaves \ Santa Maria Maior

Praça da República, Chaves, junto à Igreja Matriz de Santa Maria Maior.
Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 11 de outubro de 1933.
O pelourinho original foi erguido em 1515, um ano após a atribuição do foral concedido por Dom Manuel, em frente aos então Paços do Concelho (demolidos em 1864), na atual Praça onde ainda permanece.
Em 1870 foi apeado e erguido no pequeno largo da Madalena, colocando-se um catavento de ferro cravado no capitel. Mais tarde foi novamente apeado para a construção de um fontanário local.
Em 1911 foi reerguido no Largo de Camões, aproveitando os originais fuste e capitel que estavam guardados, e adicionados a base de um antigo cruzeiro existente próximo da Capela do Pópulo, um pequeno plinto no meio do capitel, uma esfera armilar oriundo de um chafariz e quatro pináculos.
Em 1920 voltou a ser apeado e novamente reerguido em 1934 no mesmo local onde foi erigido o primitivo monumento.

De base cúbica, assenta numa plataforma quadrangular de cinco degraus quadrangulares, possuindo mais um degrau do lado Este, devido ao declive do pavimento da Praça. É encimado por coluna de fuste torçado constituído por três elementos e rematado por capitel onde coexiste uma pirâmide truncada invertida, lavrada nas faces, uma das quais ostentando o brasão real e outra com o brasão de Chaves, encimado por colunelos torcidos nos cantos e um quinto, ao centro, liso e maior, a suportar a esfera armilar.