domingo, 31 de maio de 2015

Fortaleza de Sagres

País: Portugal
Concelho: Vila do Bispo
Freguesia: Sagres


Fortaleza com uma forte ligação aos Descobrimentos portugueses.
Em 1587, durante o período filipino, foi assaltada pelo pirata inglês Francis Drake, que destruiu as suas muralhas. Quando se ergueram, já não se respeitou o traçado original, por impedimentos de defesa.
O poderoso terramoto de 1755 destruiu por completo o que restava do antigo forte. 
Da reconstrução feita após o terramoto e das edificações levantadas a seguir às destruições e saqueamento provocadas por Francis Drake, apenas resta a parte central, dado que os panos que desciam pelas arribas até junto ao mar caíram em ruína.
No seu interior destaca-se a Igreja da Senhora da Graça, a Rosa-dos-ventos, assim como o núcleo museológico. Mas, verdadeiramente, o que impressiona mais do que a arquitetura, são as escarpas!

sábado, 30 de maio de 2015

Ponte Romana de Tavira

País: Portugal
Concelho: Tavira
Freguesia: União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago)

Ponte sobre o rio Gilão, entre o Rossio e a Alagoa, Tavira.
É também conhecida por Ponte Antiga.
Ponte de arquitetura romana, medieval e moderna.
Tem origem romana (século III) e fazia a ligação por uma quase incógnita Balsa, o além-Guadiana aos caminhos de Ossónoba.
Ao longo dos séculos sofreu diversas alterações.
O seu aspeto atual data do século XVII.
É composta por tabuleiro ligeiramente rampante com cerca de 86 metros de comprimento e sete arcos de volta perfeita, em cantaria. Três arcos são provavelmente de período romano e os outros quatro, com talha-mares salientes, resultam da reconstrução de 1656.   
Devido aos estragos provocados pelas grandes cheias de 3 de dezembro de 1989, deixaram de circular na ponte viaturas motorizadas, passando a ser pedonal.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Capela de Santo António das Areias

País: Portugal
Concelho: Silves
Freguesia: Armação de Pêra

Largo da Fortaleza, Armação de Pêra, situada no interior do forte.
É também chamada de capela de Nossa Senhora dos Aflitos.
Construída no século XVII e renovada por volta de 1720.
Capela de pequenas dimensões e arquitetura simples, com planta longitudinal.
A fachada principal é rasgada por portal com verga de asa de cesto. Tem à direita pequena sineira.
Conserva duas importantes imagens, uma do santo padroeiro (século XVII), e outra de Nossa Senhora dos Aflitos.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Praia do Garrão Nascente

País: Portugal
Concelho: Loulé
Freguesia: Almancil

Situada junto à Urbanização Vale do Lobo, entre as praias do Garrão Poente e do Ancão, na zona limítrofe do Parque Natural da Ria Formosa.
Praia vigiada e concessionada com grande concentração de bares e restaurantes.
Possui areal muito extenso, numa zona de arribas baixas e intercaladas por vastos campos dunares cobertos de vegetação rasteira e pinhal.
Face à grande extensão de areal é possível encontrar zonas propicias a uma maior privacidade.
Ocasionalmente, oferece boas condições para a prática de bodyboard e surf.
Tem nos extremos duas lagoas: a das Dunas Douradas (oeste) e a do Garrão (este), ambas de água doce e uma raridade na linha de costa. São frequentadas por aves aquáticas. 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Castro Marim

País: Portugal
Concelho: Castro Marim
Freguesia: Castro Marim

Pacata vila situada a 53 km de Faro, no extremo oriental do Algarve, com o rio Guadiana a seus pés.
A povoação encontra-se à sombra do velho castelo e do forte de São Sebastião. O casario é constituído por casas térreas e singelas, caiadas de branco e quebradas por ocres e azuis luminosos, que as debruam em formas geométricas ou motivos florais, com açoteias, chaminés rendilhadas e platibandas coloridas, que refletem a típica arquitetura algarvia.

É das mais antigas e históricas terras algarvias.
Outrora, Castro Marim esteve muito mais perto do mar do que atualmente. Por alturas do Neolítico (5000 anos a.C.) situava-se numa ilha rodeada de águas baixas.
Foi conquistada aos mouros em 1242 por Dom Paio Peres Correia.
Em 1319 Dom Dinis criou a Ordem de Cristo e fez de Castro Marim a sua sede. Quando foi abolida a Ordem dos Templários no país, o monarca iniciou negociações com a Santa Sé e fundou a Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo que mandou instalar na vila, onde permaneceu até meados de 1356, quando foi transferida para Tomar.
Em 1504, Dom Manuel I renovou o foral, pela sua posição geográfica, defensiva e comercial privilegiada.
Com o terramoto de 1755, que fez ruir grande parte da vila, a povoação foi deslocada para o vale.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Igreja Matriz de Albufeira

País: Portugal
Concelho: Albufeira
Freguesia: Albufeira e Olhos de Água

Rua da Igreja Nova, Albufeira.
Dedicada a Nossa Senhora da Conceição.
Começou a ser construída em 1782. Substituiu a velha Matriz completamente destruída pelo terramoto de 1755.
Templo de apenas uma nave encimada por um majestoso arco triunfal e uma cúpula de belo efeito. Tem quatro capelas laterais, dedicadas respetivamente a São Pedro e a Nossa Senhora de Fátima do lado direito; São Luís e Sagrado Coração de Jesus (outrora do Santíssimo Sacramento e antiga sacristia) do lado esquerdo. Os quatro altares do corpo central foram enriquecidos com retábulos de talha dourada em 1868.
A imagem de Nossa Senhora da Conceição, orago da igreja, data do século XVIII e é de origem italiana. Mede 2,40 metros de altura e tem por fundo uma tela da autoria de Samora Barros.
Ladeiam a padroeira, no lado esquerdo, uma pintura de São Bento e a imagem de São Vicente de Albufeira; no lado direito, a imagem de São José Operário e uma pintura de São Tiago.
A torre sineira data de 1869. Eleva-se a 28 metros de altitude e possui um carrilhão de oito sinos. É acessível por uma escadaria íngreme de 72 degraus.

domingo, 24 de maio de 2015

Piódão

País: Portugal
Concelho: Arganil
Freguesia: Piódão

Piódão é uma das mais famosas aldeias portuguesas.
Situa-se a 32 km a este da sede de concelho, em plena Serra do Açor.
Integrada no programa Aldeias Históricas de Portugal, está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1978.
Aldeia construída na totalidade à base de pedras de xisto, algumas já centenárias, típicas da região. Apresenta estrutura monoclear, aninhada em anfiteatro e emoldurada por socalcos com abundante vegetação, junto à ribeira que serpenteia o vale.
O amplo largo da Igreja, a servir de átrio, dá as boas vindas a quem chega à povoação. 
A sua silhueta, entalhada na paisagem do vale da serra do Açor assemelha-se a um presépio vivo.

Pensa-se que a povoação tem origem da Idade Média.
Anexo à igreja existiu um mosteiro, atualmente em ruínas que pertenceu aos monges de Cister.
Em 1679 é criada a freguesia de Piódão.
Em 1840, o seu concelho de Vide de Foz de Piódão é extinto, passando a pertencer ao concelho de Avô, extinto em 1855.
Aparentemente remota, até finais do século XIX encontrava-se na principal estrada comercial entre Coimbra e a Covilhã, tendo ficado esquecida após a construção de novas estradas.

Igreja Matriz de Redondo

País: Portugal
Concelho: Redondo
Freguesia: Redondo

Praça Dom Dinis, junto à Porta do Postigo, Redondo.
Dedicada a Nossa Senhora da Anunciação.
Templo iniciado em 1576 e bastante alterado em meados do século XVIII e em 1818.
O corpo da nave é composto por 8 painéis de azulejos com legendas latinas, enquadradas em molduras de estilo rococó. Do lado direito está a Anunciação, o Sonho de São José, o Presépio e a Apresentação do menino Jesus no templo. Do lado oposto a Adoração dos Magos, a Fuga para o Egito, o Repouso da Sagrada Família e o Menino Jesus entre os doutores.
Alberga 6 altares laterais: Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Carmo, Descendimento, São José, Nossa Senhora da Coroa e Nossa Senhora da Conceição.

Monsanto

País: Portugal
Concelho: Idanha-a-Nova
Freguesia: União das Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha

A Aldeia Mais Portuguesa de Portugal.
Vila situada a 29 km a nordeste de Idanha-a-Nova.
Encontra-se alinhada na encosta de uma elevação escarpada que irrompe abruptamente na campina.
O Monte Santo avista-se a mais de trinta quilómetros de distância, e desde o seu alto, vê-se toda a campina de Idanha e extensas propriedades.  
Vigiada do alto pelo grande castelo, a aldeia integra-se de uma forma quase orgânica na paisagem. Ergue-se em cascata a meia altura do monte, a 758 metros de altitude, na margem direita do rio Ponsul.
Monsanto vale como um todo pela arquitetura tradicional que soube preservar e pela admirável harmonia com a natureza. A adaptação das grutas e penedos na construção das habitações perde-se na origem dos tempos. Há penedos de tal modo ligados às moradias que tanto lhe servem de paredes como de chão e até mesmo de telhado. Em Monsanto não se sabe se são as casas que nascem da rocha, se a rocha que nasce das casas. As casas têm normalmente dois andares e alpendres. Por entre esta sinfonia de penedos, ruelas, casas e casebres surgem, aqui e ali, construções de ar mais nobre.
O nome Monsanto tem origem no elevado número de capelas aqui construídas.

Idanha-a-Velha

País: Portugal
Concelho: Idanha-a-Nova
Freguesia: União das Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha

Pequena aldeia, de ambiente pitoresco, classificada como Monumento Nacional.
Situa-se a 18 km a nordeste da sede de concelho.
É das mais antigas terras portuguesas, com um vasto património de incalculável valor arqueológico, considerada uma verdadeira aldeia museu, por possuir um dos espólios cultural e patrimonial mais rico do país.
Está situada na margem direita do rio Ponsul, cercada de arruinadas muralhas, de traçado oval com origem romana e reaproveitadas na época medieval.
O seu território é ocupado desde o Paleolítico, depois como castro serrano, mas foi, durante a ocupação romana, que atingiu importância e dignidade. Foi uma das mais opulentas cidades da Lusitânia.
No período visigótico, sob o nome Egitânea, a povoação conheceu momentos áureos de desenvolvimento. Foi capital do reino dos visigodos e um dos maiores centros intelectuais da Lusitânia.
Em 534 tornou-se cidade episcopal e em 599 tornou-se sede de diocese. Nesta altura existiu aqui uma oficina monetária, onde se cunhou moeda em ouro (trientes).
A invasão muçulmana marcou o início da agonia de Idanha-a-Velha. Neste período passou a chamar-se Exitânia
Foi conquistada por Dom Afonso III, rei de Castela.
Dom Afonso Henriques doou-a aos Templários.
Em 1811 ficou anexada a Idanha-a-Nova e na década seguinte torna-sede de um pequeno concelho, existo em 1836.

sábado, 23 de maio de 2015

Parque Ambiental do Buçaquinho

País: Portugal
Concelho: Ovar
Freguesia: Cortegaça

Rua Futebol Clube de Cortegaça, em Cortegaça.
Espaço verde com cerca de 24 000 m2, integrado numa área de pinhal e lagoas.  
Resulta da requalificação da antiga Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) Esmoriz/Cortegaça que funcionou entre 1993 e 2005 e tinha por função o tratamento das águas residuais através do método de decantação, que implicava diferentes etapas, cada uma correspondente a uma lagoa existente.
Conta com uma biodiversidade riquíssima ao nível da fauna e da flora. Podem ser observadas várias espécies de aves, sobretudo o pato-real e a garça-real. Na flora destaca-se os diferentes salgueiros, o pinheiro e a gilbardeira.
Dispõe de cafetaria, centro de educação ambiental, jardim de plantas aromáticas, lagoas, observatórios da avifauna, torres de observação, áreas relvadas e parque infantil.

Estremoz

País: Portugal
Concelho: Estremoz

Cidade alentejana, sede de concelho, pertencente ao distrito de Évora.

Os primeiros vestígios de ocupação humana no concelho remontam ao paleolítico, entre os quais se destacam um conjunto de antas na serra d’Ossa, na extremidade sul do concelho.
Os romanos fundaram uma Villa na atual aldeia de Santa Vitória do Ameixial.
Da presença muçulmana no concelho, o único vestígio material é um arco, modificado no período cristão e que pode ser visto na porta norte do castelo de Veiros.
A fundação de Estremoz aconteceu no reinado de Dom Afonso III (1248-1279), conforme uma inscrição latina existente na muralha medieval, sobre o Arco de Santarém.
A 4 de Julho de 1336, a Rainha Santa Isabel faleceu no Paço de Estremoz, depois de uma longa viagem desde Coimbra, com o objetivo de se encontrar com o seu filho, o rei Dom Afonso IV e de evitar mais uma guerra com Castela. Não resistiu às febres altas de que foi acometida.
Na crise de 1383-1385, a praça de Estremoz reagiu a favor do Mestre de Aviz. Aqui reuniu Dom Nuno Álvares Pereira, no antigo Rossio de São Brás, um exército constituído por 300 cavaleiros recrutados em Montemor-o-Novo, Évora e Estremoz e daqui partiu para a Batalha dos Atoleiros, na qual os castelhanos foram derrotados. 
A partir de finais do século XVI, a posição estratégica da cidade de Estremoz transformou-a na praça militar mais importante para a defesa do Reino contra o domínio espanhol. As casernas do século XVII, localizadas no Bairro de Santiago, e vulgarmente chamadas quartéis, mantêm-se até hoje em razoável estado de conservação.
A 26 de Maio de 1834, na vila de Evoramonte, reuniram-se os representantes de Dom Miguel (absolutista) e de Dom Pedro IV (liberal), com o objectivo de pôr fim à guerra civil que assolava o país. Depois de vários dias de conversações, é finalmente assinada a Convenção de Evoramonte.

Castelo de Montemor-o-Velho

País: Portugal
Concelho: Montemor-o-Velho
Freguesia: União das Freguesias de Montemor-o-Velho e Gatões

Rua Infante Dom Pedro, Montemor-o-Velho.
Classificado como Monumento Nacional desde 1910.
O castelo situa-se sobranceiro à vila, na margem direita do rio Mondego.
A referência mais antiga remonta a 848, ano em que foi conquistada por Ramiro I das Astúrias.
Em 999, o árabe Almançor toma o castelo.
Em 1006 é reconquistada por Mendo Luz.
Entre 1088 e 1095 é reedificada por Afonso VI de Leão e Castela.
Em 1109, Dona Teresa ordena novas reformas no castelo.
No século XIV sofreu uma reforma geral.
No século XX foi reconstruído, obtendo o aspeto atual.
Apresenta planta irregular. É constituída por castelejo, igreja de Santa Maria da Alcáçova, Paço dos Infantes e as torres de Menagem e do Relógio.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Serpins

País: Portugal
Concelho: Lousã
Freguesia: Serpins


Vila situada a 9 km a nordeste da sede de concelho, em pleno vale da Serra da Lousã.
É atravessada pelas suaves águas do rio Ceira.
No Verão, é muito visitada por turistas que procuram o local, acolhedor e pacato, para passar as suas férias e estarem em contacto com a natureza.

A povoação é antiquíssima.
Em 943 é referida como villa rústica no território do Castelo de Arouce. Uma parte pertencia a Zoleiman Abaiub e a outra aos antepassados do Conde Gonçalo Monis.
No início da nacionalidade, a paróquia de Santa Maria de Serpins pertencia ao Mosteiro de Lorvão.
A 27 de fevereiro de 1514, Dom Manuel atribui foral a Serpins, sendo então elevada à categoria de vila e sede de concelho. Era constituído apenas pela freguesia da sede.
Em 1836, por altura da Reforma Administrativa, o seu concelho foi extinto. O pelourinho, reconstruido no século passado, ainda existe.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Parque Verde do Mondego

País: Portugal
Concelho: Coimbra
Freguesias: União das Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu) e União das Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas

Parque situado nas duas margens do rio Mondego, entre as pontes de Santa Clara e da Rainha Santa.
Inaugurado em 2004, da autoria dos arquitetos Camilo Cortesão e Mercês Vieira.
Tem cerca de 8,2 hectares de área total e uma frente ribeirinha com 600 metros de extensão.
É constituída por uma ampla superfície de espaços verdes com grande variedade de espécies vegetais, incluindo um vasto coberto relvado que permite a prática de desportos informais, rasgado por percursos pedonais e cicláveis.
Dispõe de restaurantes, bares, e parques infantis.
Na margem direita localiza-se o Pavilhão Centro de Portugal.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Estátua Equestre do Marquês de Marialva

País: Portugal
Concelho: Cantanhede
Freguesia: União das Freguesias de Cantanhede e Pocariça

Praça Marquês de Marialva, Cantanhede.
Monumento em honra de Dom António Luiz Menezes, III Conde de Cantanhede e I Marquês de Marialva.
A estátua foi executada em 1999 pelo escultor Alves André, inaugurada a 23 de maio do mesmo ano.

Cantanhede, 13 de dezembro de 1603 – Lisboa, 16 de agosto de 1675.
Militar. Governador das armas do Alentejo (1658) e das armas da Corte (1662).
Foi um dos que aclamaram Dom João IV na revolução do 1º de dezembro de 1640.
Participou e venceu as batalhas das Linhas de Elvas (1659), colaborou na reconquista de Évora e obteve a vitória decisiva de Montes Claros (1665), última das vitórias portuguesas na Guerra da Restauração. Foi um dos plenipotenciários que negociaram o tratado de paz com a Espanha (1668).
Determinou que lhe enterrassem o coração aos pés do sepulcro de Dom João IV.

domingo, 17 de maio de 2015

Capela de São Pedro

País: Portugal
Concelho: Arganil
Freguesia: Arganil

Sítio de São Pedro, situado a cerca de 1 km de Arganil.
Classificada como Monumento Nacional desde 1931.
Foi mandada erigir pelos donatários de Arganil e de Pombeiro, Fernão Rodrigues Redondo e Dona Marinha Afonso, na segunda metade do século XIII.
Capela singular, considerada uma genuína jóia do românico-gótico de província.
Caracteriza-se pela austeridade das suas linhas, volume maciço, desnudez decorativa e simplicidade formal. Foi edificada com paredes de alvenaria irregular e possui planta longitudinal composta por três naves.
No local foram encontrados vestígios arqueológicos da época de ocupação romana.

Farol da Barra

País: Portugal
Concelho: Ílhavo
Freguesia: Gafanha da Nazaré 

Farol implantado em plena praia da Barra
Construído em 1879, segundo projecto do engenheiro Paulo Benjamim Cabral.
Ergue-se a 65 metros de altura, sendo o mais alto de Portugal, o segundo maior a nível europeu e um dos 25 mais altos do mundo.
Para se chegar ao topo é necessário subir 280 degraus em caracol.
A extraordinária vista sobre a ria e costa marítima vale a pena o esforço da subida.
A sua lâmpada projeta um feixe luminoso visível a 22 milhas náuticas de distancia (cerca de 40 quilómetros).

sábado, 16 de maio de 2015

Capela de Nossa Senhora da Confiança

País: Portugal
Concelho: Sertã
Freguesia: Pedrogão Pequeno


Capela situada num monte sobranceiro ao rio Zêzere, a pouco mais de 1 km de Pedrogão Pequeno, num local aprazível com excecional vista sobre a barragem do Cabril.
Foi mandada erigir em 1902 pela família Conceição e Silva, de Pedrogão Pequeno, no lugar de uma outra mais antiga.
Outrora, o templo tinha a designação de Capela do Calvário, local onde terminava a Procissão dos Passos por altura da Quaresma, uma tradição mantida até aos dias de hoje.
No mês de Setembro tem aqui lugar uma grande romaria em honra da padroeira.
Em seu redor há vestígios de um castro, provavelmente romanizado.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Penha Garcia

País: Portugal
Concelho: Idanha-a-Nova
Freguesia: Penha Garcia

Aldeia de Penha Garcia.
Aldeia histórica localizada em plena zona raiana, junto à fronteira com Espanha, na encosta meridional sul da serra de Penha Garcia.
A povoação desce desde a velha fortaleza em direção à planície, configuração que lhe valeu o epíteto de aldeia presépio. 
A entrada da aldeia é pouco convidativa, com ruas e moradias novas que quase ocultam a velha Penha Garcia mas, quem não ficar pelas aparências descobre uma povoação colorida e pitoresca de ruas estreitas, ruelas e pequenas praças.
A povoação é composta por pitorescas casas de arquitetura tradicional, modestas, de um só piso, bem arranjadas e floridas, onde ao quartzito e xisto mais abundantes se misturam alguns elementos de granito, ligados por escadinhas, pátios, becos e ruas estreitas. Na velha Penha Garcia não há rua que se preze que não seja decorada com alegres sardinheiras (ou malvas), que pintam o ambiente e emprestam à vila um ar acolhedor. A Rua do Mirante é a princesa das ruas floridas.
O seu nome evoca o lendário Dom Garcia Mendes, alcaide do castelo (da Penha), o qual, por amor a uma nobre dama, se dispôs a perder um braço.
Até inícios do século XX, ainda se encontravam garimpeiros a procurar pepitas de ouro nas águas do rio Ponsul. 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Castelo Branco

País: Portugal
Concelho: Castelo Branco
Freguesia: Castelo Branco


Cidade.
A evolução da urbe teve como núcleo inicial a antiga alcáçova, situada no cimo da elevação. À sua volta, o povoado foi ganhando novos espaços, estendendo-se pela encosta leste em direção ao sopé.
No século XIII recebeu foral de Pedro Alvito, Mestre dos Templários.
Durante o reinado de Dom Dinis, Castelo Branco torna-se Comenda da Ordem de Cristo, após a extinção da Ordem do Templo e a respetiva incorporação dos seus bens na então nova Ordem.
Em 1510, Dom Manuel I outorga-lhe Foral Novo.
No século XVI, Dom João III concede-lhe o título de Notável, com todas as “honras, proeminências, privilégios e liberdades”.
A 20 de Março de 1771, Dom José I elevou-a a cidade e, consequentemente, solicitou ao Papa Clemente XIV, a criação da Diocese de Castelo Branco. Até então pertencia à Diocese Egitanense.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Castelo de Bragança

País: Portugal
Concelho: Bragança
Freguesia: União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo

Cidadela de Bragança.
Classificado como Monumento Nacional.
A primeira construção defensiva foi mandada edificar por Dom Sancho I. 
Em finais do século XIII, Dom Dinis manda construir o primeiro castelo.
O atual castelo foi iniciado em 1409, em arquitetura gótica.
É um dos mais conservados, maiores e mais perfeitos castelos do país, protegido por duas extensas cintas de grossas muralhas com um perímetro de 660 metros, flanqueadas por 15 torres e torreões, redondos, pentagonais e quadrangulares, formando o conjunto, uma surpreendente Cidadela na qual se entra através de dois arcos já sem portas.
A Torre de Menagem, iniciada no século XV, por Dom João, é considerada a mais bela e elegante do país. Guarda no seu interior o Museu Militar.
A Torre da Princesa, erguida sem quaisquer fins militares – era uma simples dependência da Casa dos Governadores ou dos Alcaides da cidade. Segundo a tradição popular, teria sido a prisão de uma princesa cristã, para impedir o seu casamento com um ilustre mouro. 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Santuário de Nossa Senhora do Alívio

País: Portugal
Concelho: Vila Verde
Freguesia: Soutelo

Estrada Nacional 101 e Urbanização da Arca, Soutelo.
O culto e a devoção a Nossa Senhora do Alívio tiveram a sua origem com o padre Francisco Xavier Frágoas. Reza a lenda que, num momento particularmente difícil da sua vida, em que padecia de problemas de saúde, Nossa Senhora terá respondido aos apelos do sacerdote, aparecendo-lhe para o aliviar da doença que o atormentava. Uma vez restabelecido da sua doença quis cumprir a sua promessa e iniciou em 1813, a construção de uma igreja em seu louvor, surgindo assim o primeiro templo dedicado a Nossa Senhora do Alívio.
A atual templo foi iniciado em 1872, sendo aproveitada a capela-mor. As obras terminaram no final do século XX.

domingo, 10 de maio de 2015

Fundação Cupertino Miranda

País: Portugal
Concelho: Vila Nova de Famalicão
Freguesia: União das Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário

Praça Dona Maria II, Vila Nova de Famalicão.
Uma das entidades culturais mais relevantes do concelho, constituída em 1963 por Arthur Cupertino de Miranda e sua esposa.
O imóvel foi inaugurado em 8 de dezembro de 1972.
A Biblioteca conta com 24 000 títulos. Tem duas componentes: a camiliana, vocacionada para estudos sobre a obra de Camilo Castelo Branco; e a artística, que se traduz num núcleo com livros de artes das mais diversas tendências, com destaque para o surrealismo em Portugal.
O Museu é constituído, fundamentalmente, com doações do seu fundador, numa primeira fase, e, depois, do seu genro João Meireles. Conta com obras de António Carneiro, Cruzeiro Seixas, Fernando Lemos e Mário Cesariny.
O Auditório tem cerca de 180 lugares. É cedido para as mais diversas iniciativas locais.

sábado, 9 de maio de 2015

Capela de São João de Ovar

Portugal \ Aveiro \ Ovar \ União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira Jusã


Largo de São João, São João de Ovar.

Localizada no interior de adro murado, ligeiramente sobrelevado, com acesso por escadas.

Capela transformada em igreja paroquial.

Construída em finais do século XVII.

O seu alpendre, diante da fachada, foi removido cerca de 1965.



 
Templo constituído por nave, capela-mor e sacristia do lado norte, de corpos volumetricamente distintos, encimados nos ângulos por pináculos piramidais.


A fachada principal, revestida a azulejos, é rasgada por portal de entablamento ladeado por grandes postigos retangulares. Encimada por empena com cornija na base, contendo no interior óculo losangular e relógio junto do vértice.

No eixo, torre sineira estreita, construída em 1935, de planta quadrangular. Rasgada em três faces por ventanas de arco pleno. Termina em cobertura piramidal coroada por cruz, rodeada nos ângulos por pináculos.

 

No interior, o arco triunfal é composto por pilastras com as faces decoradas de almofadas corridas. Era o antigo arco do retábulo-mor, elevado em 1924, para servir como arco triunfal da nova capela-mor.

O retábulo principal, em talha dourada, é originário da capela de São Pedro. É constituído por quatro colunas torcidas decoradas com pâmpanos aves e crianças, suportando entablamento e três arcos. Quanto às imagens representadas, destaca-se a Virgem com o Menino, de oficina coimbrã do século XVI, bem como um São João Baptista, também de execução coimbrã, do século XVII.

 

No exterior, merece motivo de interesse, o túmulo em granito com tampa, segundo se crê, do primeiro pároco da paróquia de Cabanões, Alfonso Petri Capellanus, e as bases dos pilares do desaparecido alpendre.

monumentos.gov.pt 


Terras de Bouro

País: Portugal
Concelho: Terras de Bouro
Freguesia: Moimenta

Vila situada a 28 km a nordeste de Braga.
O concelho é todo ele muito acidentado, pois fica nas faldas da serra do Gerês, abarcando 16 000 hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Cerca de 55.7% da área total concelhia pertence ao Parque.
É considerado o concelho mais rural do distrito de Braga.
Confina com os municípios de Amares, Vila Verde, Ponte da Barca, Montalegre e Vieira do Minho. A norte, faz fronteira com Espanha através de Portela do Homem.
Tem os seus pontos mais altos na serra do Gerês e na serra Amarela.
É uma zona montanhosa por onde os rios Cávado, Homem, Gerês e Caldo abriram profundos vales, em alguns casos cobertos de uma densa vegetação e com grande valor botânico, como por exemplo a Mata de Albergaria.
As povoações concentra-se em aldeias de pedra, muitas delas com tradições comunitárias.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Paisagem Protegida do Litoral de Esposende

País: Portugal
Concelho: Esposende

Zona natural instituída em 17 de Novembro de 1987.
Mais recentemente, a área de Paisagem Protegida do Litoral de Esposende foi requalificada para Parque Natural do Litoral Norte. Passou dos anteriores 440 hectares de extenso cordão dunar arborizado, arribas e praias que se estendem ao longo de 18 km desde a Apúlia à foz do Neiva, em Antas, para 8887 hectares, incluindo área marinha até às 2,5 milhas. 
A superfície protegida é essencialmente constituída por extensas praias de areias finas e dunas de grande instabilidade e risco de erosão, que lhe conferem um valor paisagístico notável, às quais se associam rochedos costeiros, os estuários dos rios Cávado e Neiva, manchas de pinhal e mata, paisagens rurais e agrícolas.
As populações locais mantêm uma larga tradição agromarítima, especialmente na recolha do sargaço (algas marinhas) e do pilado (pequenos crustáceos), empregues como adubo das terras.
Na fauna há uma predominância da avifauna, sendo observáveis diversas espécies migradoras e residentes como a garça-real, o pato-real, o guarda-rios comum e a urraca. A lampreia, a enguia, o robalo e a tainha são os peixes mais abundantes. Encontra-se também coelhos.
Da sua flora, a vegetação dunar é fundamental pelo seu papel decisivo na fixação das areias. Destacam-se a acácia, a ansarina, a arménia, o cardo marítimo, os cordeirinhos da praia, o chorão, o estorno marinho, o feno-das-areias, o junco e os pinheiros.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Braga

País: Portugal
Concelho: Braga


É conhecida como Cidade dos Arcebispos ou Roma portuguesa, caracterizada pela devoção do seu povo e tida como o maior centro de estudo religioso do país.
A cidade de Braga encontra-se a 185 metros de altitude, no sopé da serra da Falperra.
O concelho é constituído por 37 freguesias. Confina com os municípios de Vila Verde, Amares, Póvoa de Lanhoso, Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Barcelos.
É capital da província do Minho.

Em 2011 tornou-se na sétima cidade mais populosa de Portugal, suplantando Matosinhos e Amadora. Em apenas dez anos teve um aumento populacional de mais de 10%.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Paço dos Condes de Barcelos

Portugal \ Braga \ Barcelos \ União das Freguesias de Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro)


Rua Dr. Miguel Fonseca, Barcelos.

Assenta numa plataforma poligonal de granito, sobranceira à ponte medieval.

Está classificado como Monumento Nacional desde junho de 1910.

Paço senhorial construído entre 1406 e 1419, por ordem de Dom Afonso, VIII Conde de Barcelos e I Duque de Bragança, para lhe servir de residência.

Apesar de ter sido desmantelado ao longo dos séculos, conhecem-se as suas proporções originais. Era composta por seis casas torres, sendo uma delas, sobre a ponte, a mais alta de todas. Sobre a porta desta exibia uma estátua, datada de 1732, representando Barcelos.

O edifício foi-se arruinando durante séculos e algumas das paredes foram desmanteladas. Alguma da pedra foi empregue para a construção da torre sineira da matriz e para diversas construções como por exemplo, calcetar diversas ruas.

Em 1874, o paço foi doado ao Município de Barcelos, ficando este obrigado a conservar as ruínas e dar-lhe utilidade.

Atualmente é composto por três corpos incompletos, de diferentes tamanhos, de onde se destaca a elevada chaminé tubular. As fachadas são rasgadas por portais em arco quebrado e angular e por janelas de verga reta, algumas com cruzeta (influência francesa) e conversadeiras interiormente.


Nas ruínas do paço foi instalado, em 1920, por iniciativa do Dr. Miguel da Fonseca, um museu arqueológico municipal, com o nome Museu Lapidar de Barcelos, com o objetivo de guardar as peças recolhidas por todo o concelho. O seu nome seria alterado, na década de 1940, para Museu Arqueológico Municipal de Barcelos. Faz parte do seu acervo o Cruzeiro do Senhor do Galo que conta a famosa Lenda do Enforcado e do Galo de Barcelos, e a cabeça da estátua de Barcelos, exposta numa mísula colocada na fachada sul do paço.

monumentos.gov.pt 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Serpa

País: Portugal
Concelho: Serpa

Vila situada na margem esquerda do rio Guadiana, próximo da fronteira espanhola.
O centro histórico (núcleo intramuralhas) da vila de Serpa está classificado como Imóvel de Interesse Público.
O casario é composto por ruas de casas brancas com os caraterísticos rodapés cinzentos e belas igrejas, com destaque para o notável conjunto que integra o castelo, a muralha e o aqueduto.
Serpa é sede de um concelho raiano pertencente ao distrito de Beja. É limitado pelos municípios da Vidigueira, Moura, Rosal de la Frontera, Santa Bárbara de Casa, Paymogo, Mértola e Beja.
Parte do concelho encontra-se integrada no Parque Natural do Vale do Guadiana.

O território de Serpa é ocupado desde tempos longínquos. Existem testemunhos de ocupação desde a pré-história, nomeadamente da Idade do Ferro.
Durante a época romana, o concelho foi intensamente povoado.
Em 1166 foi conquistada aos mouros por Dom Afonso Henriques.
Só a partir de 1295, no reinado de Dom Dinis, é que foi integrada definitivamente na Coroa portuguesa.