quinta-feira, 22 de março de 2018

Praça da República (Ovar)

Portugal \ Aveiro \ Ovar \ União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira Jusã

Praça da República, Ovar.
Outrora tinha o nome de Praça do Comércio. 
Constitui o núcleo principal da cidade de Ovar. Nela desemboca as principais ruas da urbe.
Foi construída no século XVIII.
É dominada pelos Paços do Concelho e pela Capela de Santo António. Está rodeada por belo casario revestido a azulejos, e é atravessada pela “Rua” do Azulejo.
Era neste local que se realizava o mercado da Praça, de poucos anos anterior a 1779, aos domingos, e, mais tarde diário.
Até princípios do século XX era constituído por dois níveis, sendo que o superior era cercado por um gradeamento delimitando a área pedonal. Em 1946 já estava rebaixada. Nessa época, montavam aqui as suas tendas os negociantes de fazendas, roupas e outros produtos. Na berma da estrada que segue na direção da Capela de Santo António, eram as vendedoras de fruta que expunham, em canastras, os seus produtos, e em frente ao templo, vendiam-se cordas e outros artigos de cordoaria, assim como, na época própria, melões e melancias.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Casa Museu Fernando Namora

Portugal \ Coimbra \ Condeixa-a-Nova \ União das Freguesias de Condeixa-a-Velha e Condeixa-a-Nova

Largo Artur Barreto e Rua Dona Maria Elsa Franco Sotto Mayor, Condeixa-a-Nova.
Casa onde nasceu, a 15 de abril de 1919, o escritor, poeta, pintor e médico Fernando Gonçalves Namora. Foi aqui que viveu até aos 10 anos de idade.
O rés-do-chão da habitação chegou a ser utilizado para a atividade comercial, tendo ali funcionado um pequeno estabelecimento comercial de lanifícios, calçado e miudezas.
Acolhe desde 30 de junho de 1990 a Casa Museu homenageando a figura ilustre da terra, autor duma extensa obra, das mais divulgadas e traduzidas nas décadas de 1970 e 1980.
O espaço não é muito grande mas o seu conteúdo é de grande dimensão cultural. É constituído pelo acervo do seu escritório transferido da residência de Lisboa, por um conjunto bibliográfico que contempla cerca de 4000 exemplares de livros revistas da sua biblioteca pessoal, uma coleção de manuscritos, apontamentos tipográficos, livros publicados e anotados para futuras edições, pinturas da sua autoria e de outros autores nacionais e estrangeiros, bem como esculturas, em parte exibindo dedicatórias a Namora. Exibe também objetos pessoais como condecorações. 
Está aberto todos os dias até às 17h. A entrada é gratuita.

domingo, 11 de março de 2018

Palácio do Conde de Podentes

Portugal \ Coimbra \ Condeixa-a-Nova \ União das Freguesias de Condeixa-a-Velha e Condeixa-a-Nova

Rua Dr. Simão da Cunha nº 92 e Largo do Conde de Podentes, Condeixa-a-Nova.
Imóvel construído em finais do século XVII, inícios do XVIII, para servir como hospício-asilo de frades antoninos-franciscanos. Ainda nos dias de hoje a população designa o palácio por “hospício”.
Em 1841, já depois da extinção das ordens religiosas, foi adquirido pelo Conde de Podentes, bacharel em medicina e revolucionário liberal, que aí mandou construir o palácio.
Durante as invasões francesas foi parcialmente destruído e mais tarde reconstruído mantendo a traça setecentista.
Durante o século XIX por aqui passaram figuras régias como Dom Pedro V e Dom Luís. Foi também aqui, a 19 de dezembro de 1863, que se assinou o decreto que extinguiu o exame privado na Universidade, substituindo-o pelo ato de licenciatura. 
O palácio é delimitado por alto muro, interrompido por portão em ferro forjado, encimado por coroa, tendo no tímpano o monograma com as letras CP. No interior, uma pequena mata e um jardim formal antecipam a fachada principal, de onde se destaca o brasão de armas e as obreiras das janelas, em estilo barroco. 
No lado posterior do imóvel localiza-se a quinta, com construções diversas de apoio à produção agrícola.