Vila sede de concelho, localizada a 46 km a norte de Lisboa.
O aglomerado urbano situa-se junto da margem direita do rio Sizandro.
A urbe tem o seu coração na Praça Dr. Eugénio Dias, marcada pela traça tardia, contemporânea de Dom José, onde se destacam os paços do concelho, a igreja e o chafariz, todos mandados edificar em 1771 por Inácio da Cruz Sobral.
A urbe tem o seu coração na Praça Dr. Eugénio Dias, marcada pela traça tardia, contemporânea de Dom José, onde se destacam os paços do concelho, a igreja e o chafariz, todos mandados edificar em 1771 por Inácio da Cruz Sobral.
O primitivo
povoamento terá começado a partir do Monte Agraço, a cerca de quatro quilómetros
da atual sede de concelho. A instalação humana no local deveu-se às terras
férteis e irrigadas do vale do Sizandro, muito favorável à agricultura.
Em 1186, o
então reguengo do Soveral foi doada pelo rei Dom Sancho I ao bispo e cabido de
Évora.
Durante as
Inquisições de Dom Afonso III, no século XIII, surgem referências à povoação,
relativas à igreja de Santa Maria de Monteagraço.
Data de 1352
um trespasse do rossio de Montagraço
a Gonçalo Pires Ribeiro, confirmado por Dom Dinis.
A partir do
século XV, o povoamento que era até então disperso, começou a ser concentrado.
Em 1518
recebeu foral Novo pelo rei Dom Manuel. Por esta altura apresentava para além
da Igreja Paroquial, o pelourinho e uns paços pertencentes ao bispo e cabido de
Évora. O seu termo, nessa altura, era maior do que na atualidade, pois era
constituído pelas aldeias de Vila Galega, Soveral, Barqueira, Cavela,
Patameira, Bespeira e Cardosa. Estendia-se por uma légua e era delimitado pelos
concelhos de Lisboa, Arruda e Torres Vedras, ao qual pertencera antes da
atribuição do foral.
Em 1527 aparece
no Cadastro (censo da população) com o título de vila, sendo o seu donatário o
conde de Sortelha. O lugar mais importante da vila já era Sobral.
A 20 de
agosto de 1654, a freguesia de Sobral de Monte Agraço foi integrada no termo de
Lisboa.
Em 1771 o seu
senhorio foi dado a Joaquim Inácio da Cruz Sobral, tesoureiro do Real Erário.
Em finais do século XVIII, inícios do XIX, a sede do concelho foi transferida do Lugar de São Salvador do Mundo, onde ainda se encontra a antiga Igreja Paroquial, para o Lugar de Sobral que entretanto aumentou de importância.
Em 1809, aquando das invasões napoleónicas, foi levantada nas suas imediações uma fortificação abaluartada, o Forte de Alqueidão, inserida no sistema defensivo das linhas de Torres Vedras. Foi no Sobral que morreu em combate o general Sainte-Croix, conselheiro do marechal Massena.
Em finais do século XVIII, inícios do XIX, a sede do concelho foi transferida do Lugar de São Salvador do Mundo, onde ainda se encontra a antiga Igreja Paroquial, para o Lugar de Sobral que entretanto aumentou de importância.
Em 1809, aquando das invasões napoleónicas, foi levantada nas suas imediações uma fortificação abaluartada, o Forte de Alqueidão, inserida no sistema defensivo das linhas de Torres Vedras. Foi no Sobral que morreu em combate o general Sainte-Croix, conselheiro do marechal Massena.
Em
1844 tornou-se cabeça de condado.
Em
1855 o seu concelho foi extinto.
Em
1898 o seu antigo concelho foi restaurado com um aumento do seu território,
passando a anexar a freguesia de Sapataria, que pertencia a Torres Vedras.
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