sexta-feira, 31 de julho de 2020

Casa da Cruz (Esgueira)

Portugal \ Aveiro \ Aveiro \ Esgueira

Rua Bento Moura nº 14, Esgueira.
Alberga o Jardim Escola da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro.
Solar mandado construir no século XVII pela família dos Almeidas.
Ostenta, sobre o portão do pátio, o brasão da família, datado de inícios do século XVI. A pedra de armas esteve desaparecida durante meio século até ser descoberto, recentemente, em Lisboa.
Na década de 1970, já em ruínas, foi doada pelo Almirante Vicente Almeida D’Eça à Câmara Municipal de Aveiro, que o doou à Santa Casa da Misericórdia de Aveiro para ali desenvolver ação social.
Depois de profunda remodelação, que lhe devolveu a traça original, abriu as portas em 1986 como Centro de Dia e, a partir de 1998, como Centro de Educação de Infância.

sábado, 25 de julho de 2020

Zoo Santo Inácio

Portugal \ Porto \ Vila Nova de Gaia \ Avintes

Rua 5 de Outubro nº 4503, Avintes.
Abriu ao público no ano 2000, como concretização do sonho de uma família apaixonada pela natureza, pertencente ao grupo Aveleda.
É considerado o maior e mais verde zoo do norte, com cerca de 37 hectares, albergando cerca de 745 animais de 218 espécies provenientes dos 5 continentes, algumas das quais em vias de extinção.
De entre os animais, destaque para os búfalos, as cervicapras, a pantera das neves, os pinguins, os tapires, maras, lamas, hipopótamos pigmeus, cangurus, lontras, tigres da Sibéria, macacos, suricatas, lémures, leões, chitas, camelos, girafas, rinocerontes, zebras, mabecos, hienas, linces, pandas vermelhos ou cães da pradaria. Todas a espécies vivem em amplos habitats recriados, o mais semelhante possível com o natural e de acordo com a sua origem, proporcionando o seu bem-estar.
Os visitantes podem ainda surpreender-se com a Casa dos Animais Noturnos, o Reptilário e o Mundo Tropical, e assistir a demonstrações de voo de aves de rapina e demonstrações de vida selvagem e de répteis. Além destas, também promove momentos destinados à observação da alimentação de alguns animais, como os leões, morcegos, pinguins, lontras e lémures.
Antes de terminar a visita, ainda é possível visitar os animais da quinta pedagógica, contactando de perto com os conhecidos patos, galinhas, coelhos, cabras, porcos e póneis.
Na oferta da Quinta de Santo Inácio existe o restaurante do Zoo e os bares do Lago com vista para este, o da Savana, sobranceiro ao rio Douro e o do Parque, junto ao parque de merendas e parque infantil.
É, desde 2004, membro da Associação Europeia de Zoos e Aquários, tornando-se, dois anos mais tarde, fundador da Associação Portuguesa de Zoos e Aquários.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Forte de São João da Foz

Portugal \ Porto \ Porto \ União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde

Esplanada do Castelo, Foz do Douro, Porto.
É também conhecido por Forte de São João Baptista ou simplesmente por Castelo.
Desfruta de excelente posição sobre a entrada no rio Douro.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 6 de outubro de 1967.
Forte iniciado em 1570, durante o reinado de Dom Sebastião, da autoria do mestre em fortificações, Simão de Ruão. Foi edificada ao redor da igreja e do palácio abacial mandados construir em 1527 por ordem do bispo Dom Miguel da Silva, segundo projeto do arquiteto italiano Francesco de Cremona, num exemplar precoce da arquitetura renascentista em Portugal.
Durante as Guerras da Restauração, Dom João IV, receando uma invasão espanhola pelo norte, ordena que se modernize e se adapte o forte à realidade da artilharia da época. O projeto ficou a cargo do engenheiro-mor do Reino, o francês Charles Lassart, auxiliado pelo bailio Brás Pereira Brandão. As obras decorreram entre 1646 e 1653. Deste alargamento sacrificou-se a igreja e a residência beneditina que foram parcialmente demolidas.
Apresenta um traçado irregular de quadrilátero retangular com três baluartes e um meio baluarte. O acesso é feito por um portal neoclássico com ponte levadiça, construído em 1796 pelo engenheiro Reinaldo Oudinot.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Foz do Douro

Portugal \ Porto \ Porto \ União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde

Povoação situada a 7 km a oeste do Porto, sua sede de concelho. Localizada na margem norte da foz do rio Douro.
É um dos lugares mais procurados para lazer e passeio na cidade do Porto. Conhecida por ser uma zona habitada pela classe alta.
A área urbana da Foz Velha, localizada entre o rio e o mar, está classificada como Conjunto de Interesse Público desde junho de 2013. Foi nesta zona que se fixaram as primeiras comunidades.
Os primeiros documentos conhecidos relacionados com este território datam de 559, da autoria do monge Hauberto Hespalense e do Frei beneditino Manuel Pereira de Novais. Estes religiosos falam da construção de um Mosteiro conhecido por Fraucotense ou da Foz, em agradecimento pelo desembarque dos embaixadores do rei Suevo Reciário, o Ariarico, que transportavam umas relíquias, e da criação da Vila de São João da Foz do Douro.
A evolução da Foz do Douro como povoado terá acontecido em meados do século XII, servindo como ancoradouro para a entrada na Cale e para a realização de determinadas atividades, como a pesca e a lavoura.
Em 1570, durante o reinado de Dom Sebastião, foi erguido ao redor da igreja e palácio de São João Baptista, um Forte para defender a entrada do rio. Adaptado em 1642 à nova realidade da artilharia da época.
Em 1834, em consequência de serem abolidos os foros eclesiásticos e extintas as Ordens Religiosas, a Foz do Douro vive um novo período. Esta abolição tornaria a vila de São João da Foz, em setembro do mesmo ano, em sede concelho independente.
A 26 de Novembro de 1836, um Decreto-Régio acabou com a autonomia da vila, passando esta a fazer parte das freguesias do concelho do Porto. A partir de então, a Foz começa a evoluir progressivamente, progresso quase derivado exclusivamente ao aparecimento dos transportes e da moda dos banhos. Esta moda veio de França e fez com que a Foz, nas épocas balneares, fosse frequentada por muita gente. Muitas famílias aristocráticas e burgueses do Porto fixaram aqui as suas residências de verão, cujo traçado exibia um forte ascendente francês e um gosto mais sóbrio marcado pela presença da colónia britânica portuense, ao ponto de uma das praias mais frequentadas ao tempo, ser denominada “dos Ingleses”.
A 28 de janeiro de 2013 a sua freguesia foi extinta e integrada na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde.

sábado, 11 de julho de 2020

Jardim do Passeio Alegre

Portugal \ Porto \ Porto \ União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde


Avenida de Dom Carlos I e Rua do Passeio Alegre, Porto.
Está localizado ao longo da margem do rio Douro, junto à sua foz.
Jardim público, de carater romântico, inaugurado em 1892. Foi construído no local da antiga Alameda, outrora um amplo terreiro que servia como aterro das muitas obras que nos meados do século XIX se realizaram na barra do Douro. Antes da “Alameda”, o que havia, naquele mesmo espaço, era um longo areal e uma praia onde os pescadores estendiam as suas redes.
Foi inicialmente arborizada com árvores vindas propositadamente da Alemanha.
É ladeada à beira-rio por uma alameda de palmeiras das Canárias, classificada como interesse público.
Mas o Passeio Alegre não é só o jardim. Tem muitos outros atrativos, como os dois obeliscos à entrada do jardim, dois lagos, um coreto, sanitários públicos em estilo Arte Nova, um campo de minigolfe, um chafariz ou o chalé do Carneiro.
A nascente é adornada por belas moradias de curiosa arquitetura oitocentista.


Fontes:

sábado, 4 de julho de 2020

Cais e Estaleiro do Ouro

Portugal \ Porto \ Porto \ União das Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos


Rua do Ouro, Lordelo do Ouro, Porto.
Localizados na outrora Praia do Ouro, junto à ribeira da Granja.
O seu estaleiro foi criado em tempos antiquíssimos, sabendo que já existia no século XII. Beneficiava de um areal extenso, junto a uma das profundidades do rio Douro. Era destinado inicialmente para a construção de embarcações em madeira, chegando a ser considerado o mais importante do Porto. A expansão do comércio marítimo trouxe uma grande importância ao estaleiro, que passou a dispor de condições para a construção de caravelas e naus. Daqui saíram as embarcações que seguiram para o cerco de Lisboa ou para as Armadas que partiram para a conquista de Ceuta e de Alcácer-Ceguer, bem como para a primeira Viagem Marítima à India. Também lá foi construído, em 1867, a maior galera existente, à época, em Portugal, com 1100 toneladas e de seu nome América.
Com o passar dos anos, as embarcações eram de maior porte e a sua construção passou a estar em risco por causa da profundidade da água, o que originou uma emigração de boa parte dos seus trabalhadores para outros estaleiros existentes no país.
Nos últimos anos eram apenas as traineiras e outros barcos de pequeno porte destinados à pesca que mantinham a estrutura em funcionamento. Operou até 2005, altura em que foi abandonada.

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