Praça de Camões, Chaves.
Instalado no Paço dos Duques
de Bragança.
Inicialmente recebeu o nome de Museu da
Região Flaviense, mas posteriormente foi atribuída esta designação à rede de
museus municipais, que abrange os vários museus temáticos da região, passando
este museu, que encabeça a rede, a designar-se por Núcleo de Arqueologia e de Pré-História.
A sua origem remonta a 1929, aquando da passagem de
Chaves de vila a cidade. A primeira casa foi na antiga igreja do Convento das
Freiras.
Em 1945 foi transladado para uma casa
senhorial que integrava a capela de Santa Catarina, no Largo do Anjo (atual 8
de julho).
Está, desde 1978, instalado no atual edifício.
Possui um acervo onde está reunido,
essencialmente, arqueologia e etnografia recolhida durante dezenas de anos por
arqueólogos amadores, doações de filantropos e beneméritos e ainda do resultado
das diversas escavações arqueológicas levadas a cabo na região. O espólio
remonta entre o III milénio a.C. e o período correspondente à romanização.
Os primeiros vestígios datam do
Calcolítico. Do seu acervo fazem parte objetos líticos (machados, enxós, pontas
de seta, lâminas, etc.), cerâmica (vasos decorados), objetos de adorno (contas
de colar e elementos de fiação e tecelagem), metais (punhais, pontas de lança,
machados, anéis, braceletes, argolas, etc.), estátuas em pedra (estelas e
menires) e elementos de moagem (mós).
Do período romano conserva
uma das mais ricas coleções epigráficas, nomeadamente de caráter votivo,
honorifico, funerário e viário. Destaque para a coleção numismática, objetos de
adorno, cerâmica, materiais de construção, estatuetas e elementos de fiação e
tecelagem. Realce ainda para as aras, uma lápide alusiva a um combate de
gladiadores, a estátua de Faiões e os utensílios de uso quotidiano.
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