domingo, 19 de dezembro de 2021

Palacete do Grémio

Portugal \ Braga \ Fafe \ Fafe


    Rua Major Miguel Ferreira, Fafe.

    Alberga o Arquivo Municipal de Fafe.

    Palacete de arquitetura brasileira, com influências neoclássicas, mandada construir no início do século XX por João Alves de Freitas, emigrante no Brasil e que fez fortuna em Manaus e no Pará. O imóvel ficou concluído em 1912.

    Após o suicídio do seu proprietário, a 8 de outubro de 1917, no interior da Amazónia, devido a falência inesperada, o palacete é vendido a Miguel Gonçalves Cunha, sócio-gerente da Fábrica do Bugio, em Fafe.

    Posteriormente é instalado no edifício o Grémio da Lavoura e, antes de 1991 é adquirida pela Cooperativa dos Agricultores de Fafe.

    Finalmente em 2007, é adquirida pela Câmara Municipal de Fafe.


    O imóvel é composto por três pisos, à exceção do torreão, com quatro, sendo o telhado bastante inclinado, do tipo chalet.

    Todas as janelas possuem inferiormente par de painéis de azulejos com florão policromo a castanho e amarelo.

    A cornija é suportada por cachorrada e encimada por platibanda interrompida pelas trapeiras (janelas no telhado) em arco pleno.


    A fachada principal é composta por dois panos diferenciados, correspondendo o direito ao torreão.

    O primeiro registo é constituído por galeria em arco abatido, semienterrada, formando varanda balaustrada no segundo registo.


    O acesso principal é feito ao nível do segundo piso, por portal alinhado e precedido por escadaria de lanço semicircular que comunica com a varanda que percorre toda a fachada.  O pórtico, de verga reta, é rematado por frontão curvo, de volutas, interrompido por concha, e enquadrada por friso vertical com azulejos formando padrão fitomórfico, policromo a castanho e amarelo. A ladear a entrada, pela esquerda, bow-window em granito, pontuada por azulejos nos cunhais, idênticos aos restantes. Frisos de granito formando riscas, prolongam-se até parte da fachada lateral e, cujo motivo se repete no pano do torreão.

    O terceiro registo é rasgado por janela de reta sobre o portal, e par de janelas em arco pleno, cuja sacada é suportada pela bow-window com guarda em balaustrada. Estas são enquadradas por pilastras e coroadas, já na platibanda de remate por frontão curvo, de volutas, interrompido por motivo fitomórfico com concha.

    O corpo da torre é composto por par de janelas em cada um dos registos, de verga reta, à exceção das do último, em arco pleno, enquadradas superiormente por espaldar em empena, assente em modilhões. Termina em coruchéu, coroado por cata-vento.


    A fachada posterior é composta por varanda que percorre o segundo registo, com acesso nos extremos por escadarias de lanços curvos e guardas de ferro. Destaque para o corpo simétrico ao torreão, com cobertura constituída por varandim em ferro.

monumentos.gov.pt (Casa de João Alves de Freitas / Palácio do Grémio), 2021

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Antigo Quartel dos Bombeiros de Valongo

Portugal \ Porto \ Valongo \ Valongo


Largo do Centenário nº 128, Valongo.

Alberga a Oficina da Regueifa e Biscoito, espaço museológico que homenageia os ícones gastronómicos e culturais de Valongo.

Imponente imóvel edificado nos inícios do século XX, em estilo clássico.

É composto por três corpos, sendo originalmente o central mais alto que os laterais. Estes eram constituídos apenas pelos pisos inferiores. 


O granito das portas e janelas destacam-se do fundo azulejado.

A ala direita do edifício foi ocupada em 1907 pelo Theatro Oliveira Zina, mais tarde Cineclube de Valongo, com parte do telhado em gigantesca claraboia.

               Em 1991, os bombeiros passaram para a Avenida 5 de outubro, deixando o edifício ao abandono, até que no ano de 2001 foi reconvertido no espaço museológico Oficina da Regueifa e Biscoito.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Câmara Velha de Marvão

Portugal \ Portalegre \ Marvão \ Santa Maria de Marvão


 


Praça do Pelourinho e Rua 24 de janeiro nº 1, Marvão.

Casa da Cultura de Marvão.

É o mais significativo edifício de arquitetura civil de toda a vila.

Foi construído em finais dos séculos XV, inícios do XVI, em estilo manuelino.

Funcionou como câmara, tribunal e prisão até 1956, ano em que se inauguraram os atuais Paços do Concelho. A partir dessa data, serviu de arrecadação e arquivo até 2002.

A 24 de janeiro de 2003 foi convertida em Casa da Cultura. Constituída pelo Arquivo Histórico, Sala de Leitura (antiga Sala da Guarda), Galeria de Arte, Antigo Tribunal, Sala de Reuniões, Auditório e Oficina de Artesanato (Antiga Prisão).


A fachada virada para o Pelourinho tem adossada a Torre do Relógio, que se eleva acima do edifício. 


O interior da torre permite ver a escada de acesso ao topo, constituída por degraus toscos embutidos na parede. É por esta entrada que se acede às antigas celas da prisão, onde se encontram a oficina de artesanato de Maria Joaquim Bonacho e uma exposição retratando uma antiga Escola Primária.


Pela porta situada na Travessa da Cadeia, entra-se no segundo e terceiro pisos do edifício.

Na antiga Sala da Guarda, situada no segundo andar, pode-se observar o buraco através do qual desciam os prisioneiros para o cárcere situado no piso inferior.


A Sala do antigo Tribunal é encantadora e bastante singular, dado o contraste entre a modéstia do espaço e o forte mobiliário com pormenores barrocos, provavelmente datado da segunda metade do século XVIII, com destaque para o cadeirão do juiz.  Foi nesta sala que o estadista José Mouzinho da Silveira trabalhou como Juiz de Fora. Um dos mais importantes políticos portugueses do século XIX, ligado à instituição do Regime Liberal em Portugal. Conserva uma exposição permanente sobre a sua vida e obra.


A fachada virada para a rua 24 de janeiro, a tardoz, era a principal entrada para a câmara, dado grande parte de o edifício estar ocupado pelas prisões. Obra de 1930, composta por dois planos e revestida a raspadinho, técnica de simulação de granito, executada com cal parda da Escusa. Está coroada de ameias e por quatro torrinhas decoradas, respetivamente, da esquerda para a direita, pela Cruz de Malta, pela esfera armilar, pelo antigo brasão municipal e pela Cruz de Cristo.

Painel informativo junto ao monumento, 2021
cm-marvao.pt/pt/museus/casa-da-cultura, 2021
monumentos.gov.pt (Núcleo Urbano da Vila de Marvão / Núcleo Intramuros de Marvão), 2021

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Ponte da Portagem

Portugal \ Portalegre \ Marvão \ São Salvador da Aramenha


    Rua da Ponte Romana, Lugar da Portagem, sobre o rio Sever.

    Está classificada, juntamente com a Torre medieval da Portagem, como conjunto de Interesse Público desde 28 de junho de 2013.

    Edificada entre finais do século XVI e inícios do XVII, aproveitando materiais provenientes de uma ponte romana desmantelada, possivelmente na atual zona de Olhos d’Água, nas imediações da cidade de Ammaia A destruição desta travessia destinou-se a evitar o atravessamento do rio, por mercadores, que passavam diretamente as suas mercadorias para Castela, sem pagar as taxas alfandegárias, que eram cobradas no edifício da torre aduaneira, a jusante.


    Ostenta cinco arcos de volta perfeita que suportam um tabuleiro rampante, com cerca de 52 metros de comprimento por 3,80 metros de largura. Entre os arcos, os pegões (pilhares) apresentam talhamares triangulares a montante, sendo a jusante, de secção retangular. 


    O pavimento, em pedra irregular, é limitado por guardas (muretes) de um metro de altura.

Painel informativo junto ao monumento, 2021
monumentos.gov.pt (Ponte Romana da Portagem), 2021

Ponte da Ribeira das Trutas

 Portugal \ Portalegre \ Marvão \ São Salvador da Aramenha


Bairro Novo, Lugar da Portagem, sobre a ribeira das Trutas, afluente do rio Sever.

Situa-se a cerca de 1000 metros a norte da cidade romana da Ammaia, na sua Zona de Proteção.

É também conhecida por Ponte do Cavalete.

A ponte primitiva terá sido construída no século I, durante o período romano. Mais tarde, provavelmente entre o final do século XVI e o início do século XVII, foi reconstruída, aproveitando as partes que se encontravam em bom estado.


É constituída por três arcos de volta abatida, sendo os das extremidades mais pequenos e quebrados.


O tabuleiro, com cerca de 20 metros de comprimento por 2,60 metros de largura, é rampante, sendo mais elevado sensivelmente ao centro. Revestido com calçada recente, de pequenas pedras. De cada um dos lados, muretes baixos que lhe conferem proteção e que terminam, a norte, em dois blocos cilíndricos, semienterrados, da mesma largura dos muretes, mas ligeiramente mais elevados.


Junto à ponte situa-se um parque de merendas.

PR5 Caminho dos Olhos d’Água; 2021
monumentos.gov.pt (Ponte da Ribeira das Trutas), 2021

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Marvão

Portugal \ Portalegre \ Marvão \ Santa Maria de Marvão




    Vila alentejana, sede de concelho, situada a 22 km a nordeste de Portalegre, junto à raia, em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede.

    É uma das mais emblemáticas e bonitas vilas alentejanas.



    O burgo localiza-se no alto de um rochedo quartzítico, quase inacessível, chamado de Serra do Sapoio, dominando tudo ao seu redor. A sua altitude varia entre os 801 e os 867 metros, no castelo.



    Toda a vila de Marvão encontra-se dentro de muralhas que se ligam ao castelo, mais a norte e no ponto mais alto do rochedo. 



    A maioria do edificado é datada do século XV-XVI e caraterizado por casas de dois pisos.

    O núcleo intramuros de Marvão encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 29 de setembro de 1948.


Ponte da Portagem

    O acesso à vila faz-se através de uma só estrada, ingreme e sinuosa, a partir do sítio da Portagem.


Ibn Maruán

    Reza a lenda que o nome da vila deriva do nome Ibn Maruán, cavaleiro islâmico do século IX, que aqui se recolhia.

    Terá sido ocupado em 876-877 pelo mulani rebelde ao Emirato de Córdova, Ibn Maruán.

    A primeira referência a Marvão, data do século X, em crónicas árabes.

    Entre 1161 e 1167 foi conquistada pelos exércitos cristãos, ficando na posse dos Templários.

    Em 1226 recebeu foral por Dom Sancho II, englobando no seu termo uma vasta região do atual distrito de Portalegre.

    No reinado de Dom Afonso III (1248-79), Marvão é doada à Ordem do Hospital e, mais tarde, ao seu filho Dom Afonso (1271).

    Em 1299 foi tomada por Dom Dinis, para que não caísse em mãos estrangeiras, pois as filhas do seu irmão Afonso estavam casadas com fidalgos espanhóis. Ainda nesse ano o seu foral foi confirmado.

    No século XIV, Dom Dinis manda reconstruir a fortificação. A vila desenvolve-se graças ao clima de paz da conquista definitiva do Reino do Algarve e do Tratado de Alcanizes.

    Em 1361, Dom Pedro I empreende medidas contra o despovoamento de Marvão.

    Em 1378, Dom Fernando I força o povoamento do lugar, instituindo um couto de homiziados e concedendo vários privilégios. Neste lugar, situado no topo de uma fraga, sem água e sem terras, era difícil de povoar, a não ser soldados meio desterrados e gente do município.

    Durante o século XV (1407, 1436 e 1497) recebeu privilégios vários, para potenciar o seu povoamento.

    Em 1512 recebeu foral novo outorgado por Dom Manuel I.

    Em 1527, a vila atingiu o seu pico demográfico.

    Entre 1640 e 1662, as sucessivas guerras da Restauração conduziram ao início do despovoamento da vila. Foi o abade Dom João Dama quem empreendeu a reparação do castelo e os consertos dos lanços da muralha em ruínas.

    Em 1755, o terramoto provocou algumas fendas nos principais edifícios religiosos e civis.

    No século XIX, a Praça ficou sem guarnição, perdendo a função militar e demograficamente.

    A 30 de setembro de 1895, o seu concelho foi extinto, sendo anexado ao de Castelo de Vide.

    A 13 de janeiro de 1898 o concelho foi restaurado.


PR6 MRV – Fabulosa Barragem da Apartadura; 2021
monumentos.gov.pt (Núcleo Urbano da Vila de Marvão / Núcleo Intramuros de Marvão), 2021

domingo, 22 de agosto de 2021

Alcobaça

Portugal \ Leiria \ Alcobaça \ União das Freguesias de Alcobaça e Vestiaria

    

    Cidade sede de concelho situada a 31 km a sudoeste de Leiria.


    Localiza-se num vale, a cerca de 39 metros de altitude, na confluência dos rios Alcôa e Baça, rodeada de colinas verdejantes.

 

O território é ocupado desde tempos pré-históricos.

Durante a ocupação romana era chamada de Helcobatiae.


Posteriormente foi invadida por vários povos provenientes do norte, mas apenas os Visigodos deixaram indícios. Datará provavelmente desta época a construção do castelo.

No século IX foi ocupada pelos árabes. Era então chamada de Al Cobaxa.

Em 1150 foi conquistada por Dom Afonso Henriques que a doou à Ordem de Cister em 8 de abril de 1153. Dessa oferta fazia parte um território de 440 km2 e estabelecia a fundação de um mosteiro.


Com a chegada dos monges, iniciou-se a construção do mosteiro e o desenvolvimento de uma nova povoação em seu redor, interrompidos por ataques mouros, em 1184 e 1195, que levaram à dispersão dos frades e à interrupção dos trabalhos.

Dom Sancho I (1185-1211) ordenou a reconstrução do castelo para defesa dos monges e dos habitantes da povoação.

Em 1269, o mosteiro ficou na história por ter sido palco das primeiras aulas públicas em Portugal.

Em 1514, Dom Manuel I outorgou-lhe foral novo.

A 30 de agosto de 1995 foi elevada a cidade.

Em 28 de janeiro de 2013, a freguesia foi anexada a Vestiaria.


jf-alcobacaevestiaria.pt (História), 2021
monumentos.gov.pt (Núcleo urbano da cidade de Alcobaça); 2021

domingo, 25 de abril de 2021

Trilho da Peregrinação (PR2 PRD)

Portugal \ Porto \ Paredes \ Aguiar de Sousa



 
   Percurso linear entre a Senhora do Salto e a Igreja Matriz de Senande, em Aguiar de Sousa.

    Tem duração de cerca de duas horas e meia, num total de 4,2 km (ida e volta), com um grau de dificuldade baixo.

    O trilho tem o nome de Peregrinação por se tratar do caminho por onde passa, no primeiro domingo de maio, a procissão anual em honra de Nossa Senhora do Salto.


    O percurso tem início nas traseiras da capela da Senhora do Salto, sobe em direção à A41 e prossegue pela meia encosta da serra do Facho, entre a via rápida e o rio Sousa, por caminhos florestais e rurais até à povoação de Senande, terminando na Igreja Matriz. 



Igreja Matriz, Senande


sábado, 24 de abril de 2021

Capela do Bispo Dom João Gomes Ferreira

Portugal \ Porto \ Paredes \ Aguiar de Sousa


    Rua de Trás da Igreja Matriz, em Senande, Aguiar de Sousa.

    Está localizada no lado sul do adro da igreja.

    Capela particular fundada em 1897 para albergar os restos mortais de Dom João Gomes Ferreira (Aguiar de Sousa, 1851 – Panguim, 4 de maio de 1897), missionário e bispo de Cochim (Índia).


    A fachada principal, flanqueada por contrafortes escalonados, é rasgada por portal em arco apontado assente em colunelos. Sobre este, o escudo do fundador. Termina em empena com cruz vazada no vértice.

    O interior, de planta retangular simples, é em cantaria aparente, com pavimento em lajeado, integrando uma lápide funerária.


Junto à parede testeira, altar paralelepipédico em mármore, com as armas e busto do fundador, tendo, no frontal, inscrições incisas delidas.


    A lápide funerária é dedicada a António Ferreira de Souza Baptista e Santos, abade de Várzea de Ovelha e também desta paróquia de Senande, falecido em 24 de setembro de 1891, com 74 anos de idade.

monumentos.gov.pt (Igreja Paroquial de Aguiar de Sousa / Igreja de São Romão)

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Senhora do Salto

Portugal \ Porto \ Paredes \ Aguiar de Sousa


Lugar situado a cerca de 2 km a Este de Aguiar de Sousa, Paredes, numa zona paisagística de rara beleza e repleta de atrativos.


Encontra-se encravado entre altas serras, interrompidas pelo rio Sousa, que prossegue entre duas arribas formando um caminho estreito conhecido por Boca do Inferno.


Ao longo do rio são visíveis vários moinhos.


O espaço dispõe de um Centro de Interpretação e áreas com mesas de piquenique e churrasqueiras, para passar bons momentos e relaxar.


Para além dos atrativos paisagísticos e geológicos, a Senhora do Salto é local de peregrinação, que ocorre todos os anos, no primeiro domingo de maio.


O parque é também procurado para a prática de BTT, pedestrianismo e atividades radicais. Daqui partem três percursos pedestres.


A diversidade de habitats considerados prioritários para conservação e a elevada biodiversidade desta área levaram à sua classificação como Sítio de Importância Comunitária da rede de áreas protegidas da União Europeia: Natura 2000. Sendo possível a observação do falcão peregrino, a andorinha das rochas, entre outros.

Tem um café no local, famoso pelas bifanas, e uma casa de alojamento rural.

cm-paredes.pt (Parque da Senhora do Salto)
e-konomista.pt/parque-senhora-salto

sábado, 6 de março de 2021

Casa de José Rodrigues (São João de Ovar)

 Portugal \ Aveiro \ Ovar \ União das Freguesias de Ovar, São João, Arada e São Vicente de Pereira Jusã


    Rua Cimo de Vila nº 367, São João de Ovar.

    Edifício datado de 1916, organizado em dois pisos e cobertura em duas águas.

    A fachada é delimitada por pilastras e dividida por cornija, com revestimento a azulejos.

    O piso inferior é rasgado por portal à direita e por três janelas, todos em arco abatido.

    O andar nobre é constituído ao centro por um corpo formado por porta e duas janelas, em arco de volta perfeita interrompidos por capiteis suportados por pilastras, sendo os arcos descontinuados por aduela decorada com motivos florais. Nas extremidades encontram-se ventanas semelhantes ao do piso de baixo.

    O conjunto é protegido por guarda em ferro forjado, com destaque para o portal que é precedido por varanda assente em mísulas. 


    É coroada por entablamento, mais elevado ao centro, decorado por painel azulejar com motivos florais. Termina em frontão curvo com elemento decorativo.