Mosteiro de Santo André de Ancede

País: Portugal
Concelho: Baião
Freguesia: União das Freguesias de Ancede e Ribadouro

Rua Padre Lima, Ancede.

Classificado como Monumento de Interesse Público desde abril de 2013.

Mosteiro fundado no século XII, em estilo românico, para servir os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.

Do primitivo templo românico restam apenas a rosácea e os paramentos das paredes da cabeceira. A volumetria sugere dimensões consideráveis.

No século XVI, aquando da transferência do Mosteiro para os dominicanos, foi erguido um templo contiguo para os paroquianos, ambos destruídos no final do século XVII para dar lugar ao atual templo.

A atual igreja, convertida em paroquial, é composta por três naves e possui um património de incalculável valor artístico e patrimonial, com destaque para as pinturas dos século XVI e XVII, o púlpito e o coro e, na sacristia, o móvel e o conjunto de relicários setecentistas.

Na segunda metade do século XIX, com a expulsão das ordens religiosas, o convento perdeu importância e entrou em ruina.

O mosteiro acolhe um Centro Interpretativo do Vinho e da Vinha, prova da sua ligação à comercialização de produtos vinícolas. Outrora, os rendeiros eram obrigados ao cultivo intensivo da vinha.

No terreiro do mosteiro encontra-se a Capela de Nossa Senhora do Bom Despacho, datada do século XVIII, em estilo barroco. Apresenta planta octangular e possui uma fascinante narrativa da vida de Cristo. 

Capela do Senhor Jesus da Boa Vista

País: Portugal
Concelho: Porto
Freguesia: Bonfim

Rua Joaquim Urbano, Porto.
É também conhecida por Capela de Montebelo.
A sua construção terá ocorrido em meados do século XVIII e teve a sua origem num simples nicho ou cruzeiro. Em 1767 estava concluída mas, três anos depois, era constituída em capela patrimoniada, isto é, com património próprio. Era então designada de capela do Senhor Jesus do Fojo, nome que se dava na altura a toda a área desde a capela até à antiga Praça das Flores. Só bastante mais tarde é que tomou a designação de capela do Senhor Jesus da Boa Vista e julga-se que devido à sua excelente localização, que permitia abarcar um panorama de excecional beleza.

Nos anos 1864 e 1979 sofreu obras de beneficiação.

Paredes

País: Portugal

Concelho: Paredes

Cidade Capital do Móvel.

Situa-se a 26 km a Este do Porto.

Encontra-se em pleno vale a 215 metros de altitude, na margem direita do rio Sousa.

Até 1837, a sede do concelho esteve em Aguiar de Sousa, que recebeu foral de Dom João I a 13 de Março de 1411 e de Dom Manuel I a 25 de Novembro de 1513.

A 7 de Fevereiro de 1844 foi elevada a vila com o nome de Paredes e em 16 de Junho de 1875 foi elevada a sede de comarca.

Em janeiro de 2013 “trocou” a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, à qual pertencia, pela Área Metropolitana do Porto. 

Mosteiro de São Pedro de Ferreira

País: Portugal

Concelho: Paços de Ferreira

Freguesia: Ferreira

Avenida do Mosteiro, Ferreira.
Classificado como Monumento Nacional desde 1928.
Monumento com origem no século X, confirmada pela referência no testamento de Mumadona Dias, datado de 1959.
O atual edifício foi iniciado em 1182, em estilo românico rural.
Entre 1258 e 1293 integrou a Ordem dos Cónegos Regrantes, altura em que passa a pertencer ao Bispo do Porto.
A igreja do mosteiro está convertida em igreja paroquial. É precedida por um nártex cercado por um muro e um campanário de dois vãos, caso único no românico português. Esta estrutura corresponderia à anteigreja de função funerária. 
Exibe um belo e original portal, similar ao da Catedral de Zamora e possui uma rica construção interior.

Cruzeiro de Leça do Balio

País: Portugal

Concelho: Matosinhos

Freguesia: União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões

Rua de Santos Lessa, Leça do Balio.

Está situado próximo do Mosteiro de Leça do Balio.

Mandado construir por Dom Frei João Coelho, Grão-Mestre da Ordem do Hospital e comendador de Leça do Balio, ao escultor coimbrão Diogo Pires O Moço, que o esculpiu em 1514.

Em 1912 o cruzeiro foi mutilado. O seu restauro e recolocação data de 1964-66, altura em que se ergueu a plataforma, o gradeamento e a estrutura de proteção do conjunto.

Cruzeiro talhado em pedra de Ançã constituído por base poligonal, fuste cilíndrico e crucifixo.

A coluna do fuste é interrompida, a meia altura, por um anel ornamentado com boleados e flores-de-lis, que ostenta uma legenda em letra gótica incluindo o ano de construção. Os motivos decorativos, também presentes num aro da base, repetem-se no anel situado no topo do fuste, sobre o qual se destaca um capitel ornado de gordas folhas de acanto e encimado por cruz latina. Os braços desta, de secção quadrada, são decorados com florões ao correr das faces, e rematados por cogulhos vegetalistas. 

De referir ainda a presença do brasão dos Coelhos, responsável pela obra. 

Catedral de Sevilla

País: España

Provincia: Sevilla

Municipio: Sevilla

Avenida da Constitucion e Plaza del Triunfo, Sevilla.

Classificado como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1987.
Durante um longo período, foi a maior igreja de toda a cristandade, sendo logo superada pela de São Pedro, em Roma, e a de São Paulo, em Londres. 
É a maior catedral gótica do mundo e o maior edifício gótico de Espanha.
Levanta-se no local que havia sido ocupado pela antiga grande mesquita dos Almóadas, iniciada em 1171/2.
O templo foi iniciado em 1401 e concluído 106 anos depois. 

A principal entrada, denominada  Porta de la Asunción só ficou concluída em 1833. Alberga 39 estátuas de santos.

A Giralda é um monumento mais conhecido do edifício. É o emblema da cidade e atual campanário da catedral. Trata-se de uma grande torre esguia, de brilho ocre, com a sua forma quadrada. Foi erigida como minarete da antiga mesquita entre 1184 e 1198 pelos almóadas, para ser a mais bela torre do mundo. 
Quando Sevilha se rendeu aos cristãos em 1248, só a Giralda escapou à destruição. 
No século XVI, após os estragos provocados por vários terramotos, as esferas de bronze da parte superior foram substituídas por símbolos cristãos, na qual foi colocada um campanário superior cristão, renascentista, datado de 1568, e coroado por um cata-vento gigante conhecido por Giralda ou Giraldillo, figura feminina em forma de estátua, feito em bronze com 4 metros de altura, e que representa a fé. 
O conjunto tem 89 metros de altura, mais do que qualquer outra torre de igreja. 
Na cidade de Havana existe uma cópia desta estátua, que é o símbolo da capital cubana, onde é conhecida pelo nome de la Giraldilla.

Plaza de Toros de la Real Maestranza

País: España

Provincia: Sevilla

Municipio: Sevilla

Bairro del Arenal, Sevilla.

É considerada a melhor e mais famosa Praça de Touros de Espanha e também do mundo - ao estádio de Wembley da vida tauromáquica.

A praça de Sevilha, embora pequena e pitoresca, goza de um grande prestígio. É de um luxo e encanto imensos. Dizem os especialistas que toureiro só é verdadeiramente toureiro após conquistar La Maestranza.

Foi construída entre os séculos XVIII e XIX. Tal como muitas catedrais, foram precisos mais de cem anos para erguer o monumento.

Exteriormente é um edifício branco e amarelo, de um estilo simples.

O interior, especialmente no Palco do Príncipe, podem ser vistos elementos decorativos barrocos, com azulejos a revestir as paredes. Este é um local reservado para os de sangue real.

Tem a particularidade de ter uma praça não totalmente circular. Por outro lado, o piso da arena é desnivelado, sendo ligeiramente mais alto no centro, uma situação que facilita a fuga do toureiro.

Dispõe de capela para os toureiros, enfermarias e outras dependências associadas ao espetáculo.

Alberga um museu que retrata a vida da Real Maestranza.

Murallas de Sevilla

País: España

Provincia: Sevilla

Municipio: Sevilla

Calle Parlamento de Andalucía e Calle Munõz León.

Sevilha foi outrora uma cidade cercada de muralhas, possivelmente a melhor amuralhada da Europa.

A sua construção, juntamente com os torreões, remonta ao império de Júlio César, substituindo a antiga cerca de troncos com barro que existia na época cartaginesa. A cerca foi ampliada e aperfeiçoada posteriormente na época de Augusto devido ao crescimento da cidade.

Mas foram os árabes, sem dúvida que mais contribuíram para a defesa da cidade, ampliando-a e amuralhando-a quase duas vezes a superfície anterior, nomeadamente no período dos almorávidas, sob o comando do sultão Ali ibn Yusuf, conscientes do grande impulso que estavam a obter os reinos cristãos do norte da Espanha.

Chegaram quase por inteiras ao século XIX, embora com a revolução de 1868 os revolucionários derrubaram grande parte das mesmas, ficando somente os trechos da Macarena à porta de Córdoba e o setor do Alcazar. 

O seu traçado desenha inclinações para favorecer a técnica defensiva do flanqueio. A sua construção era à base de taipas de argamassa, cal, areia e cascalho, empregando-se o ladrilho nas abóbadas e nas caraterísticas faixas ornamentais das torres.

Torre del Oro

País: España

Provincia: Sevilla

Municipio: Sevilla

Torre do Ouro.

Paseo de Cristobal Colon, Sevilla.

Está situado junto à margem do rio Guadalquivir.

É um dos símbolos da cidade.

Alberga o pequeno Museu Naval. 

O imóvel está declarado como monumento histórico-artístico desde 1931.

Foi construído nos séculos XII-XIII pelos almohad. Na época árabe formava parte da muralha e estava unida ao Alcácer. Servia de defesa e, no outro lado do rio, existia outra igual, entre as que se tendia uma pesada corrente que impedia a passagem dos barcos.  

Era ali, durante o período dos Descobrimentos, que se descarregavam as riquezas provenientes das Américas.

No século XVIII foi acrescentado a torrinha superior.

É uma das torres militares mais famosas do Mundo, testemunho da poderosa atividade política e económica da cidade, desde a sua fundação. Esta torre octogonal mourisca já foi armazém, capela, tribunal das índias, prisão e escritório do porto.

O ouro ao que se refere o seu nome pode ser uma alusão aos reflexos dourados dos azulejos com que foi ornamentada que decoravam os muros ou que nela eram descarregados os tesouros provindos das Américas. À noite, a sua iluminação faz crer que se trata de facto, de um monumento coberto a ouro.

Parque Maria Luisa

País: España
Provincia: Sevilla
Municipio: Sevilla

Avenida Rodriguez de Casso, Sevilla.

Espaço da Exposição de 1929.

Esplêndido e frondoso parque com belas pracetas e monumentos. É a principal área verde de Sevilha e considerado como um dos mais belos parques de Espanha.

São 38 hectares de jardim que, tal como toda a cidade, revelam uma mistura de traços inspiradores, desde os muçulmanos, aos italianos, passando pelos franceses ou mesmo os andaluzes.

As enormes árvores originárias da América Latina agraciam este parque que, com as suas sombras, se tornam no lugar ideal para passear de coche.

Está repleto de museus, embaixadas, quartéis e outras instituições culturais que ocupam os belos pavilhões construídos para receber a Expo 1929.

As múltiplas fontes são também um dos atrativos.

No seu interior está a espetacular Praça de Espanha de estilo regionalista.

Sevilla

País: España
Provincia: Sevilla
Municipio: Sevilla

Cidade histórica.

É a quarta maior cidade do país.

Está situada numa área plana, a 550 km a sudoeste de Madrid, na margem esquerda do rio Guadalquivir.  

É a cidade espanhola com mais edifícios declarados pela UNESCO como Património da Humanidade.

O casario é composto por inúmeros edifícios islâmicos, renascentistas e barrocos.

A povoação foi dominada por muitas culturas diferentes, mas ricas, que deixaram um legado patrimonial invejável.

Por aqui passaram fenícios, iberos e romanos.

No ano 411, depois da queda do Império Romano, os Vândalos Silingos instalaram-se no Vale do Guadalquivir. 

De seguida vieram os visigodos. Desta época é San Isidoro de Sevilha, o teólogo mais importante do seu tempo e autor das Etimologias.

Em 712 vieram os mouros, que a batizaram de Ishbiliya. Foi uma das mais florescentes urbes da Espanha árabe. Aqui ficaram mais de 500 anos. Entre 712 e 1031 pertenceram ao califado omíada, em 1091 passaram para domínio dos Almorávidas e em 1147 foram derrotados pelos Almóadas que fazem de Sevilha a sua capital.

Em 1171 o califa Yusuf instalou-se em Sevilha, ordenando a execução das obras da mesquita e de La Giralda.  

Em 1248 foi conquistada pelo cristão Fernando III de Castela. Este monarca transformou-a na capital meridional.

Entre 1503 e 1717, muito graças ao seu porto (o Guadalquivir é navegável) obteve o monopólio do comércio entre o continente e o Novo Mundo. Não é assim de estranhar que nesta época seja considerada a cidade espanhola mais rica, o porto mais importante da Europa e um importante Centro Artístico.

O século XVII foi de declínio económico, mas de vitalidade cultural. A dependência comercial em torno das colónias não fomentou a criação de indústria própria.

No século XVIII houve um recrudescimento comercial e trouxeram a invasão francesa, revoluções e a própria Guerra Civil Espanhola. O facto de os nacionalistas terem Sevilha durante toda a Guerra Civil salvou o largo património arquitetural que hoje pode ser visitado.

Em 1929 realizou a Exposição Internacional Ibero-Americana e em 1992 realizou a Exposição Universal, na qual participaram mais de cem países. Esta serviu para reabilitar e melhorar muitos sítios da cidade, e deixou o Complexo de La Cartuja com o parque de atrações Ilha Mágica. As infraestruturas ultramodernas concebidas para a ocasião elevaram Sevilha à categoria de cidade internacional. Por essa ocasião, o Guadalquivir voltou a ser navegável.

Marco de Canaveses

País: Portugal
Concelho: Marco de Canaveses

Cidade.

Situa-se a 52 km do Porto.

Encontra-se a 231 metros de altitude, perto da margem esquerda do rio Tâmega, voltada para Norte, onde se ergue o contraforte do Marão conhecido por serra da Aboboreira. É também abrigada pela serra de Montedeiras.

O concelho de Marco de Canaveses faz fronteira com os municípios de Amarante, Penafiel, Baião e Cinfães. A sul, é limitado pelo rio Douro.

O território é marcado pelo relevo, pela vegetação e ainda pela profunda influência de vales dos rios Douro e Tâmega. Trata-se de uma terra de panoramas múltiplos, onde os rios se completam com a montanha, numa simbiose quase perfeita. 

Paços do Concelho da Maia e Torre do Lidador

País: Portugal
Concelho: Maia
Freguesia: Cidade da Maia

Praça Dr. José Vieira de Carvalho, Maia.

Edifícios iniciados em 1992, segundo projeto do arquiteto António Machado. Foram inaugurados em 2001.

O imóvel envidraçado tem cerca de 95 metros de altura, situando-se a uma cota de cerca de 180 metros acima do nível do mar. É o edifício mais alto da Área Metropolitana do Porto e o quarto maior do país. Alberga exclusivamente serviços municipais.

Da sua torre é possível obter uma excelente vista sobre a cidade da Maia e toda a região em redor, desde o mar até à serra.

As opiniões sobre a qualidade estética do edifício sempre se dividiram. Vieira de Carvalho, antigo presidente da Câmara da Maia, considerava o imóvel, um marco do concelho. Quem não gostava (e não gosta) do edifício, continua a chamar-lhe isqueiro!

Biblioteca Municipal de Gondomar

País: Portugal
Concelho: Gondomar
Freguesia: União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim

Avenida 25 de abril, Gondomar.
Espaço construído em 2005, da autoria do arquiteto Luís Miranda.
Imponente edifício com planta retangular.

O imóvel é composto por quatro pisos, um deles enterrado. O rés-do-chão agrupa o átrio, que inclui um bar e uma zona de estar, a sala polivalente e a secção infantil, dotada de uma sala de conto e de um atelier de expressão. No primeiro andar ficam a secção de adultos e os diversos espaços de serviço. No segundo piso situam-se as áreas de consulta de áudio, vídeo e multimédia, e uma galeria. Os depósitos e arrecadações ficam na cave.

Os espaços exteriores são ajardinados, com árvores de grande porte.

Aeródromo de Manobra Nº 1

País: Portugal
Concelho: Ovar
Freguesia: Maceda

Rua da Base Aérea, Maceda.

Também chamado de Aeródromo Militar de Ovar ou Base Aérea de Maceda.

Aeródromo da Força Aérea Portuguesa.

A sua construção iniciou-se em 1957, em plena Guerra Fria. Inicialmente tinha como finalidade proporcionar facilidades de estacionamento e apoio a aviões de Patrulhamento Marítimo da OTAN/NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte/North Atlantic Treaty Organization), em caso de guerra. Era na época designada como Base Aeronaval do Norte de Portugal. Só ficou concluída em 1966.

Conta com um Centro de Treino Cinotécnico da Força Aérea, cuja missão é formar equipas cinotécnicas (conjunto de técnicas para criação e treino de cães) e manter, em permanência, uma equipa de demonstração apta a divulgar o trabalho com cães militares.

Alberga, desde 2005, o Polo do Museu do Ar, com um espólio composto por diversas aeronaves, veículos de apoio diverso e um vasto conjunto de outros equipamentos/objetos relacionados com as mais diversas áreas de operação da Força Aérea Portuguesa.

Outrora, era composto por um ramal ferroviário que a ligava à Linha do Norte. Atualmente, esta via encontra-se desativada. 

Casa da Victoreira

País: Portugal

Concelho: Felgueiras

Freguesia: União das Freguesias de Margaride (Santa Eulália), Várzea, Lagares, Varziela e Moure

Rua Rebelo de Carvalho, Avenida da Liberdade e Rua Dr. Leonardo Coimbra.

Casa solarenga construída nos séculos XVIII-XIX.

O imóvel é composto por dois pisos, com planta original em forma de U. A fachada principal está virada para a Rua Rebelo de Carvalho.

Está rodeada por frondoso jardim.

Nesta casa foi fundada a Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras, em maio de 1885. Surgiu da vontade de ilustres felgueirenses que aqui reunidos em Assembleia, decidiram fundar um hospital. No início, as primeiras sessões foram realizadas neste local que pertencia na época ao primeiro provedor, Dr. António Ribeiro Leite de Magalhães.

Senhora da Serra

País: Portugal

Concelho: Baião

Concelho: União das Freguesias de Teixeira e Teixeiró

O ponto mais alto da serra do Marão com 1416 metros de altitude.

Está situado no limite da União das Freguesias de Teixeira e Teixeiró (Baião) e Fontes (Santa Marta de Penaguião), e respetivamente dos distritos do Porto e Vila Real.

No cume encontram-se várias antenas de telecomunicações e a ermida de Nossa Senhora da Serra.

O local é palco da Romaria mais alta de Portugal que ocorre anualmente no segundo domingo após o São Pedro. Junto as populações de 6 concelhos vizinhos: Amarante, Baião, Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião e Vila Real. A serra é assaltada por pequenas barracas de comes e bebes e de artigos religiosos.

Amarante

País: Portugal
Concelho: Amarante
Freguesia: União das Freguesias de Amarante (São Gonçalo), Madalena, Cepelo e Gatão

Cidade, Princesa do Tâmega.

Encontra-se a 80 metros de altitude, no sopé da serra do Marão, que se ergue a Este, distribuindo-se o casario ao longo das duas margens, sobre o Tâmega, formando quase sempre ruas estreitas envoltas pelo verde intenso da vegetação luxuriante. O seu centro histórico é famoso!

Muito antiga. Tudo indica que Amarante deve a sua origem aos povos primitivos que demandaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça com exatidão o nome dos seus fundadores. A sua fundação ocorreu a partir de 320 a.C.

Do tempo dos romanos é o seu nome, que deriva de um centurião romano.

Com a chegada de São Gonçalo, a urbe ganhou importância e visibilidade. Este reconstruiu a ponte romana.

Portalegre

País: Portugal

Concelho: Portalegre

Cidade “branca”, capital do barroco.
Encontra-se a 477 metros de altitude, envolvida quase por completo pelos dois braços da serra de São Mamede (o da direita atinge 629 metros e o da esquerda 656 metros). Está cercada de serras, penhascos, oliveiras e sobreiros. Tem simultaneamente caraterísticas de serra verdejante e de campina alentejana.

Outrora chamou-se Portus Alacer, que significava porto seco ou porto alegre.
Foi reconstruída por Dom Afonso III, que lhe outorgou foral em 1259.
A 11 de Outubro de 1271, este monarca doa-a a seu filho Dom Afonso Sanches.
Em 1290, Dom Dinis fortificou-a, construindo um sólido castelo cingido por duas ordens de muralhas e doze torres, franqueadas por sete portas.
Em 1299 passa para a coroa, dada a posição estratégica da cidade.
A 29 de Março de 1511 recebeu nova carta de foral, por Dom Manuel.
Em 1549 passou a ser centro de uma nova diocese.
Em 1550 foi elevada à categoria de cidade por Dom João III.

Nos séculos XVI e XVII, a povoação começou a prosperar através da construção de casas opulentas que constituem um dos conjuntos urbanísticos mais representativos do país quanto a moradias de sóbrio estilo barroco.
A 30 de Setembro de 1881, a diocese de Portalegre viu o seu território acrescido ao ser extinta a diocese de Castelo Branco (vigorou de 1 de Junho de 1771 a 30 de Setembro de 1881), criada em boa parte com áreas pertencentes à diocese da Guarda mas que depois não lhe foram devolvidas.

A 18 de Julho de 1956, por Decreto, a diocese de Portalegre passou a designar-se de Portalegre e Castelo Branco, ficando com duas Sés, a de Nossa Senhora da Assunção em Portalegre, e a de São Miguel em Castelo Branco.