domingo, 13 de março de 2016

Barcelos

Portugal \ Braga \ Barcelos \ União das Freguesias de Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro)


Cidade minhota situada a 20 km a oeste de Braga, sede do distrito.

É considerada a Rainha do Artesanato.

Não é a principal urbe do Minho, mas talvez a que melhor a carateriza.

A cidade espraia-se num terreno levemente ondulado a 39 metros de altitude, na margem direita do rio Cávado.

A povoação é antiquíssima e sobre a sua origem há diversas teorias, atribuindo-se aos cartagineses (séculos IX a.C. – II a.C.) o estabelecimento de uma barca de passagem, derivando o nome de barcellus (barca pequena).

Em 713, durante o período árabe, era denominada por Barcellenos.

Cerca de 1154 recebe carta de foral pelas mãos de Dom Afonso Henriques.

As Inquirições de 1220 referem o rei como senhor de Barcelos.

Em 1256, Dom Afonso III confirma o foral.

Em 1298 torna-se na primeira vila condal portuguesa, instituída por Dom Dinis, que a atribui a Dom Afonso Meneses, cujo papel foi preponderante para a negociação do tratado de Alcanises.

Em 1385, Dom João I atribui a Dom Nuno Álvares Pereira, o título de VII conde de Barcelos. 

A 1 de novembro de 1401 é doada, pelo Condestável, a Dom Afonso, como prenda de casamento deste com sua filha Dona Beatriz Pereira de Alvim. Mais tarde, o novo Senhor da vila manda construir o paço e uma cerca defensiva em redor da vila.


A 28 de agosto de 1484, com a morte de Dom Fernando, X Conde de Barcelos e III Duque de Bragança, degolado em Évora, por ordem de Dom João II, todos os bens da Casa de Bragança, da qual faziam parte as terras de Barcelos, são confiscados e integrados nos bens da Coroa. 

A 2 de setembro de 1491, o paço é dado, por Dom João II, para residência do Alcaide-mor de Barcelos e Capitão-Fronteiro, Francisco de Mendanha. 

Em 1496, após a morte de Dom João II, o rei Dom Manuel manda regressar os herdeiros da Casa de Bragança, exilados em Espanha, e restitui a Dom Jaime, IV Duque de Bragança, todas as terras, honras e regalias que os monarcas anteriores já haviam dado. 

A 7 de agosto de 1515, Dom Manuel I outorga-lhe foral novo. 

No século XVI, Dom Sebastião (1557-1578) fê-la ducado, sendo Dom João, filho de Dom Teodósio de Bragança, o seu primeiro duque. 

Em 1640, com a ascensão ao trono de Dom João IV, XV Conde de Barcelos, III Duque de Barcelos e VIII Duque de Bragança, o paço passa a fazer parte dos bens da Casa Real. 

Em 1928 foi elevada à categoria de cidade. 

A 28 de janeiro de 2003, a freguesia de Barcelos foi extinta e integrada na União das Freguesias de Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro).

monumentos.gov.pt 

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