Cidade marítima situada a 12 km a norte de Ovar, sua sede de
concelho, no extremo norte do município.
Encontra-se à
beira-mar, em fértil planície, abrigada por densos
pinheirais.
Junto à praia
encontram-se um conjunto interessante de palheiros, abrigos de pescadores no
passado.
A primeira referência ao seu
território remonta às Inquirições de 1288. Nela é referida a existência da
freguesia e de uma lagoa procurada pelos "homens d’el-rei e por outros da terra,
para colher o carocil". Terá sido esta lagoa e as férteis terras circundantes
fatores determinantes para a fixação da população nesta zona.
Em 1514 é
referida no foral Novo da Feira, outorgado por Dom Manuel.
No
século XVIII apareceram dezenas de tanoarias que fabricavam barricas para
armazenar as carnes que eram transportadas em navios abastecidos nas cidades do
Porto e Gaia e que passavam do Mediterrâneo para o Norte da Europa.
Posteriormente estas barricas passaram a armazenar o famoso vinho do Porto.
A 21 de julho de 1879 passou a
pertencer ao concelho de Ovar.
O
século XX foi um período durante o qual apareceu um considerável aglomerado de
fábricas e de homens.
A
10 de fevereiro de 1926 passou a fazer parte do concelho de Espinho.
A
14 de abril de 1928 passou novamente a pertencer ao concelho de Ovar.
Em
29 de março de 1955 ascendeu ao estatuto de vila.
Na
década de 1960 atingiu o estatuto de maior centro produtor de tanoaria do país.
A 2 de junho
de 1993 foi elevada à categoria de cidade.
Se até algumas décadas atrás, as principais
atividades económicas centravam-se na pesca de Arte Xávega, na tanoaria e na
cordoaria, atualmente, essas atividades deram lugar a novas indústrias como a
construção de móveis, confeções ou construção civil.
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