sábado, 25 de abril de 2020

Palácio da Bolsa

Portugal \ Porto \ Porto \ União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória


Praça do Infante Dom Henrique, Porto.
Sede da Associação Comercial do Porto.
Classificado como Monumento Nacional desde 26 de fevereiro de 1982.
É a casa dos comerciantes e industriais do Porto.
Grandioso palácio ao estilo neoclássico e neopaladino, denotando certa influencia com o Hospital de Santo António, no Porto.
Nasceu no local onde existiu o claustro do Convento de São Francisco, destruído pelas chamas no longínquo ano de 1833, durante o cerco do Porto.
A primeira pedra foi lançada em 6 de outubro de 1842, segundo projeto de Joaquim da Costa Lima. Ainda por terminar, foi inaugurado a 9 de novembro de 1848 e, dois anos depois passou a albergar a Associação. Nas décadas seguintes sucederam-se constantes obras que envolveram o trabalho de muitos arquitetos e se prolongaram até 1910.
Com a implantação da Republica, o Palácio é arrolado e passa a albergar a sede da Câmara Municipal do Porto, sendo restituído à Associação a 10 de janeiro de 1918.

Pátio das Nações é o nome dado ao pátio interior do Palácio da Bolsa. Aqui se reuniam os negociantes e corretores da bolsa.
O pavimento, em mosaico, inspira-se em modelos greco-romanos descobertos em Pompeia.
O primeiro piso é composto por arcos de volta perfeita envidraçados, enquanto o andar nobre é percorrido por balaustrada de ferro e constituído por portas de verga curva e frontão de lanços. É encimado por mezanino com janelas simples.
Os desenhos dos brasões da sanca datam de 1880 e são da autoria de Luigi Manini, sendo finalizados por Silva Pereira e João Batista do Rio. Retratam os países com os quais Portugal mantinha relações comerciais e revelam algumas curiosidades como por exemplo: a bandeira americana, que tem riscas a menos e estrelas a mais para a época; a razão da representação do brasão da Pérsia, visto Portugal não ter relações comerciais com aquele país na época; a substituição do brasão do Shogunato do Japão (terminado em 1868) pelo da Saxónia (atual Alemanha), em homenagem ao rei Dom Fernando II; ou alteração do brasão português, após a implantação da República.
Tem cobertura metálica envidraçada. 

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