Rua de Dom Manuel II, Porto.
Está inserido no interior dos jardins do Palácio de Cristal.
Corria
o ano de 1951 quando foi decidido, pela Câmara Municipal do Porto, construir um
recinto desportivo, capaz de acolher a preceito, o Campeonato Mundial de Hóquei
em Patins, que se iria realizar na cidade, em 1952. Para isso, foi determinado
demolir o emblemático e imponente edifício do Palácio de Cristal, erigido para
a Exposição Internacional de 1865, exemplar paradigmático da arquitetura em
ferro e vidro do século XIX. Mesmo inacabado (sem cobertura), foi neste novo
pavilhão que se realizaram a maioria dos jogos, e Portugal sagrou-se Campeão
Mundial da modalidade.
O edifício é da autoria do arquiteto
José Carlos Loureiro e começou a ser construído em Fevereiro de 1952. Só ficou finalizado
em 1955, com a conclusão da cúpula.
Em
29 de Setembro de 1988, o então Palácio dos Desportos, passou a ser denominado
por Pavilhão Rosa Mota, em honra desta portuense campeã do atletismo.
Em
1991 foi alvo de profundas obras.
Entre
2017 e 2019 beneficiou de uma relevante reabilitação, reabrindo a 28 de outubro
deste último ano como Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota. O projeto de
reconstrução foi assinado pelo arquiteto Ferreira de Almeida. Esta regeneração
permitiu reerguer o icónico pavilhão numa sala de espetáculos para grandes
eventos, com auditório e quatro salas polivalentes.
O
edifício apresenta planta circular, coberta por duplo domo rasgado por 768 óculos,
dispostos alinhadamente. Termina noutro domo sobrelevado, criando poço de luz,
em betão translucido.
As
fachadas são marcadas por pilares de perfil curvo, que suportam pala, criando
galeria exterior coberta, circundante.
A
nave tem cerca de 30 metros de altura.
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